sábado, 23 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
O valor das movimentações registradas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) em uma das contas do ex-assessor de Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz, pode chegar a R$ 7 milhões em três anos. O órgão vinculado ao Ministério da Justiça e da Segurança Pública registrou, além do R$ 1,2 milhão entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017 e os R$ 24 mil depositados na conta da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, outros R$ 5,8 milhões entre 2014 e 2015.
Nesse período, Fabrício Queiroz, trabaçhava no gabinete de Flávio recebendo um salário de R$ 8.517,00. O Coaf apurou um pagamento milionário feito por Flávio, emitido pela Caixa Econômica Federal, mas sem identificar o favorecido e nem a data em que foi efetuado. Na quinta-feira (17), Flávio pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que suspendesse as investigações, alegando que houve quebra ilegal de seu registro bancário. Em entrevista à TV Record, Flávio disse ser contra o foro privilegiado.
Em nota, o Ministério Público do Rio de Janeiro negou quebra de sigilo bancário na investigação sobre Queiroz e que Flávio Bolsonaro seja investigado. De acordo com o MP-RJ, apesar de o relatório do Coaf informar "movimentações atípicas tanto de agentes políticos como de servidores públicos da Alerj", não houve por cautela a inclusão de nomes de políticos nas investigações.
Para Sérgio Moro, ministro da Justiça, Bolsonaro já esclareceu a situação. “Sobre o relatório do Coaf sobre movimentação financeira atípica do senhor Queiroz, o senhor presidente eleito já esclareceu a parte que lhe cabe no episódio. O restante dos fatos deve ser esclarecido pelas demais pessoas envolvidas, especialmente o ex-assessor, ou por apuração.”
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De acordo com a presidente da equipe, Kenia Leite, o objetivo é figurar entre as 5 melhores equipes da competição.