quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
O método TRI, é um método que busca priorizar a coerência no desempenho dos candidatos, ou seja, se alguém acerta as questões mais difíceis, mas erra as consideradas fáceis, provavelmente “chutou” as respostas. Sendo assim, terá uma nota inferior à de quem acertou as fáceis, mas errou as mais complexas.
"Diferentemente da teoria clássica, em que só é considerado o número de acertos, o TRI tenta descobrir quem está realmente preparado para a prova", explica Daniel Perry, diretor do Anglo Vestibulares. "O objetivo principal é identificar a consistência nas respostas e beneficiar quem estudou."
A prova é preparada com perguntas pré-classificadas como fáceis, médias e difíceis. "O esperado é que o candidato tenha um desempenho melhor nas mais simples. O TRI faz uma análise estatística, 'antichute', para calcular uma nota final que indique se houve coerência nas respostas", afirma João Pitoscio Filho, coordenador de química do Grupo Etapa.
Daniel Perry dá um exemplo: supondo que haja, no Enem, uma questão sobre quanto é 3 vezes 2. O candidato erra e responde 5, em vez de 6. Outra pergunta pede que o aluno calcule a área de retângulo cuja base meça 3 e a altura, 2. Ele responde corretamente: 6. Pelo TRI, mesmo acertando a pergunta mais difícil, faria menos pontos. Isso porque, se ele não conseguiu efetuar a multiplicação da primeira questão, não teria como saber a resposta da segunda. Ou seja: provavelmente, "chutou" a resposta.
Vantagens do TRI
Uma dica para fazer a prova, é começar pelas questões mais fáceis para o candidato. Mas é sempre importante lembrar que o aluno deve encontrar sua melhor forma de administrar o tempo da prova.
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