A tarifa branca, existente desde 2018 para grandes consumidores, será também uma realidade para os consumidores residenciais de todo o Brasil, que poderão pagar menos por energia fora do horário de pico a partir de 1º de janeiro.

A nova tarifa possui três faixas de valores para os dias úteis: a tarifa vermelha, correspondente ao horário de ponta, é entre o fim da tarde e o início da noite; já a tarifa amarela, faixa intermediária, corresponde a uma hora antes e uma hora depois do horário de ponta; por fim, a tarifa verde é o horário fora de ponta, com custo inferior ao restante do dia. Durante os finais de semana e feriados nacionais, a tarifa será sempre cobrada pelo valor fora de ponta.

O horário considerado de ponta será estabelecido por cada concessionária de energia. O consumidor que desejar aderir à tarifa branca deverá formalizar a opção, em janeiro, na distribuidora, que irá instalar um novo medidor capaz de efetuar o registro do consumo nos distintos horários.

Importante ressaltar aos que optarem pela tarifa branca deverão ficar atentos a forma de consumo de energia e mudarem seus hábitos, uma vez que se o cliente manter o alto uso em horário de ponta, sua conta poderá ser mais cara.

Este modelo tarifário é o utilizado em países como Canadá, Austrália, Itália, França e Reino Unido. No Brasil, em 2018, a tarifa branca foi implementada para unidades com consumo superior a 500 quilowatts-hora (kWh). Agora, em 2019, ele passou a ser aplicado nas unidades brasileiras com consumo a partir de 250 kWh.