sábado, 23 de novembro de 2024

Brasil

Em pronunciamento Bolsonaro e Guedes falam em R$200 bilhões para ajuda

POR | 01/04/2020
Em pronunciamento Bolsonaro e Guedes falam em R$200 bilhões para ajuda

Redação Jornal Somos

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No início da tarde de hoje, quarta feira (1º), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), realizou pronunciamento à imprensa no Palácio do Planalto, em Brasília. Acompanhado do ministro da Economia, Paulo Guedes, e o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, iniciou sua fala afirmando que de hoje para amanhã irá sancionar o projeto que prevê o auxílio emergencial de R$ 600 para trabalhadores informais, autônomos e sem renda fixa.

 

Na sequência, antecipou que três medidas provisórias devem ser editadas neste mesmo prazo. Segundo o presidente, somadas eles devem significar aproximadamente R$ 200 bilhões em medidas para socorrer trabalhadores e empresas e ajudar estados e municípios no enfrentamento aos efeitos da crise provocada pela pandemia do novo coronavírus.

 

Paulo Guedes ainda explicou que a sanção do auxílio custará R$ 98 bilhões aos cofres públicos e deve beneficiar 54 milhões de brasileiros.

“De forma que eles tenham recursos nos próximos três meses para enfrentar a primeira onda de impacto, que é a onda da saúde. Há uma outra onda vindo de desarticulação econômica que nos ameaça”, disse.

 

Em outra fala, o governo avisou que também vai transferir R$ 16 bilhões para os fundos de participação dos estados e dos municípios.

“É para reforçar essa luta no front, onde o vírus está atacando, os sistemas de saúde e segurança”, explicou Guedes.

 

De acordo com o ministro, as outras medidas são para ajudar as empresas na manutenção dos empregos. São R$ 51 bilhões para complementação salarial, em caso de redução de salário e de jornada de trabalho de funcionários, e R$ 40 bilhões (R$ 34 bilhões do Tesouro e R$ 6 bilhões dos bancos privados) de crédito para financiamento da folha de pagamento. E que elas custarão ao Tesouro o correspondente a 2,6% do Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país.

“Então a empresa que resolver manter os empregos, nós não só complementamos o salário como damos crédito para o pagamento. A empresa está sem capital de giro e reduziu, por exemplo, em 30% a jornada e o salário, nós pagamos 30% do salário. E ela está sem dinheiro para pagar os outros 70% que se comprometeu a manter, nós damos o crédito”, explicou.

Assista ao vídeo completo:

 

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