sexta-feira, 30 de maio de 2025

Em discurso no Nordeste, Lula afirma: “Deus deixou o sertão sem água porque sabia que eu seria presidente”

POR Ana Carla Oliveira | 29/05/2025
Em discurso no Nordeste, Lula afirma: “Deus deixou o sertão sem água porque sabia que eu seria presidente”

Imagem: Respodução G1

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Durante cerimônia realizada nesta quarta-feira (28) na região de Cachoeira dos Índios, na Paraíba, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu com entusiasmo as obras de transposição do Rio São Francisco, uma das mais emblemáticas intervenções de infraestrutura hídrica no país. Com um discurso carregado de emoção e simbolismo, Lula declarou: "Deus deixou o sertão sem água porque ele sabia que eu ia ser presidente da República e que eu ia trazer água para cá."

 

A fala ocorreu durante a entrega de mais uma etapa do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), voltada à melhoria da distribuição hídrica no Nordeste. O presidente celebrou os avanços e destacou a importância das obras para transformar a realidade de milhares de famílias nordestinas que convivem historicamente com a escassez de água.

 

Lula relembrou que o sofrimento causado pela seca não é apenas um desafio climático, mas também uma questão de justiça social. Segundo ele, levar água para o sertão significa dar dignidade, oportunidade e esperança para milhões de brasileiros. "Essas obras não são para mim. São para o povo que vive com sede, que planta e vê sua colheita morrer por falta d’água. É para garantir que as crianças cresçam com saúde, que as mulheres não precisem caminhar quilômetros com baldes na cabeça", discursou.

 

Mais cedo, o presidente esteve em Salgueiro, no estado de Pernambuco, onde assinou uma nova ordem de serviço que prevê a ampliação das obras de integração do Rio São Francisco em quatro estados nordestinos. A medida integra o plano estratégico do governo federal para mitigar os efeitos da seca e promover o desenvolvimento sustentável da região.

 

O evento reuniu autoridades locais, lideranças comunitárias e representantes de movimentos sociais, que acompanharam com entusiasmo os anúncios e discursos. A transposição do São Francisco é vista por muitos como um marco histórico na luta contra os efeitos da seca no semiárido brasileiro.

 

*Com informações G1

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