sábado, 20 de abril de 2024

Brasil

Eficácia geral de CoronaVac fica dentro do aceitável e abaixo de 60%

POR | 12/01/2021
Eficácia geral de CoronaVac fica dentro do aceitável e abaixo de 60%

Reprodução de vídeo

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No início da tarde de hoje, terça feira (12/01/2021), o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, apresentou os dados da pesquisa da Coronavac, e os números foram abaixo do esperado. Já que a taxa de eficácia geral da CoronaVac, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, ficou abaixo dos 60%, mas acima de 50%, que é o mínimo determinado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para aprovação do imunizante. 

 

 

Segundo a explicação dada por Dimas, o índice da vacina mostra que o imunizante é eficaz para atingir imunidade coletiva e está dentro dos padrões da OMS (Organização Mundial de Saúde). Ou seja, quem tomar a vacina criará anticorpos contra o novo coronavírus e, mesmo que seja contaminado, terá apenas sintomas leves, como dor de cabeça, que poderão ser tratados com medicamentos leves também.

 

 

 

 

 

O número impactou negativamente, porque na semana passada, o governo João Doria (PSDB) anunciou que a taxa de eficácia clínica (capacidade de prevenção da doença em casos mais leves) é de 78%. Para os casos com sintomas mais graves, a taxa de eficácia foi de 100%, ou seja, ninguém desenvolveu a forma mais grande do coronavírus.

 

"Essa vacina tem segurança, tem eficácia, e todos os requisitos que justificam o uso emergencial", defendeu o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, durante o anúncio.

 

 

Os testes foram feitos em 12.508 voluntários no país, todos profissionais de saúde que estão na linha de frente do combate ao coronavírus, em 16 centros de pesquisa. Segundo Ricardo Palácios, a vacina foi testada com os profissionais de saúde porque eles têm a maior exposição ao vírus, muito maior eu a população em geral.

 

 

 "A gente tinha previsto que a vacina tinha que ter uma eficácia menor em casos mais leves e uma eficácia maior em casos moderados e graves e nós conseguimos demonstrar esse efeito biológico esperado. Esta é uma vacina eficaz. Temos uma vacina que consegue controlar a pandemia através desse efeito esperado que é a diminuição da intensidade da doença clínica”, afirmou o diretor de pesquisa do Instituto Butantan, Ricardo Palácios, ao apresentar os dados do estudo.

 

 

 

 

 

 

(Com informações dos sites UOL, G1 e IstoÉ!)

 

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