quinta-feira, 21 de novembro de 2024

Brasil

Economistas estimam baixa na inflação para o mercado financeiro

POR Jornal Somos | 05/02/2019
Economistas estimam baixa na inflação para o mercado financeiro

Redação Jornal Somos

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O boletim de mercado, também conhecido como relatório "Focus", foi divulgado nesta segunda-feira (04) pelo Banco Central (BC). Nele, os economistas do mercado financeiro passaram a prever inflação abaixo de 4% em 2019, ao mesmo tempo em que estimam que não haverá aumento dos juros básicos da economia no decorrer deste ano. Os juros básicos da economia são fixados pelo Banco Central (BC). O relatório é resultado de levantamento feito na semana passada com mais de 100 instituições financeiras.

 

 

Para 2019, os analistas das instituições financeiras diminuíram a expectativa de inflação de 4% para 3,94%. Essa foi a terceira queda seguida do indicador e, também, foi a primeira vez que o mercado estimou que o IPCA ficará abaixo de 4% neste ano. A meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic). A meta central deste ano é de 4,25%, e o intervalo de tolerância do sistema de metas varia de 2,75% a 5,75%.

 

 

O mercado baixou, na semana passada, sua estimativa para os juros básicos da economia no fim de 2019, de 7% para 6,5% ao ano (atual patamar da taxa Selic, que também é a mínima histórica). Isso quer dizer que os economistas dos bancos deixaram de projetar aumento da taxa de juros, que serve de referência para todo mercado, no decorrer deste ano.  Para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano, a previsão do mercado financeiro permaneceu inalterada em 2,50% na semana passada. O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia.

 

Sobre as estimativas, segundo o economista Cláudio Laval, as previsões são confiáveis.

 “As previsões são confiáveis, mas são previsões. A macroeconomia analisada pelo mercado trabalha com os indicadores taxa de juros, inflação, câmbio e PIB, componentes de uma política econômica governamental. Estas análises são realizadas considerando-se o cenário político e do mercado internacional atual, forças internas e externas que podem mudar. A análise em questão deve estar contando com a aprovação da reforma da previdência, com as privatizações, com o pagamento dos juros da dívida pública e com a estabilidade política internacional. Até então parece que o mercado vê estabilidade, sem mudanças relevantes para a política econômica. Explicando melhor, sem plano de desenvolvimento de estado relevante”.

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