domingo, 24 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
A Claro dona da Net, e a Vivo, bloquearam o acesso ao Woman on Waves, um site que reúne informações sobre aborto seguro. A censura foi identificada em um mapeamento mundial sobre bloqueios de internet feito pelo Observatório OONI em parceria com a Coding Rights, organização que pauta direitos humanos e questões de gênero na tecnologia. Além do Brasil, o Irã e a Turquia censuram o site.
A Women on Waves é uma organização que promove debate sobre direitos sexuais e aborto internacionalmente. No site possuem conteúdos sobre direitos sexuais e reprodutivos e como reduzir os riscos ao fazer um aborto, mesmo em países onde a prática é ilegal, que é o caso do Brasil. No ano de 2016 foram registrados mais de um milhão de acessos pelo site de brasileiros. A partir de 2017 foi que os clientes da Claro começaram a encontrar dificuldades em acessar o endereço. Em 2018 foi a vez dos assinantes da Vivo encontrarem problemas, esses que duram até hoje.
Com isso o número de acessos brasileiros ao site caiu para 357 mil em 2019.
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De acordo com a presidente da equipe, Kenia Leite, o objetivo é figurar entre as 5 melhores equipes da competição.