quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
O diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, foi exonerado nesta terça-feira (20/12). O diretor-geral da PRF é réu por improbidade administrativa desde o final de novembro por pedir votos para Bolsonaro durante as eleições, além de comandar a corporação durante bloqueios nas estradas no segundo turno do pleito.
A exoneração foi publicada na edição de hoje do Diário Oficial da União (DOU) e assinada pelo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira.
No final de novembro, o juiz José Arthur Diniz Borges, da 8ª Vara Federal do Rio de Janeiro, aceitou uma ação movida pelo Ministério Público Federal (MPF) contra Silvinei Vasques. Com isso, ele se tornou réu por improbidade administrativa.
O MPF apresentou o pedido no dia 15 de novembro. Na ocasião, o argumento do órgão foi de que Silvinei Vasques fez uso indevido do cargo ao, por exemplo, ter pedido votos para o presidente Jair Bolsonaro (PL), que disputou a reeleição e foi derrotado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Na ocasião, a PRF emitiu nota dizendo que “acompanhava com naturalidade a determinação de citação” de Vasques.
O inquérito aberto pela Polícia Federal (PF) também investiga uma blitz da PRF que ocorreu no dia do segundo turno da eleição, quando agentes, contrariando determinação da Justiça, pararam ônibus que faziam transporte gratuito de eleitores. A corporação alega que fiscalizou questões técnicas dos veículos, como condições de pneus.
O MPF investiga a conduta de Silvinei diante dos bloqueios ilegais de rodovias, promovidos por apoiadores de Bolsonaro depois do fim das eleições. O apontamento do órgão é de que há indício de omissão da PRF por motivos políticos.
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