sexta-feira, 19 de abril de 2024

Brasil

DIA DOS AVÓS: 5 lembranças dos leitores que vão te fazer rir (e chorar)

POR Jornal Somos | 26/07/2019
DIA DOS AVÓS: 5 lembranças dos leitores que vão te fazer rir (e chorar)

Foto: Gabryella Porto

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Chegou a data que usamos para celebrar todo o amor que recebemos e entregamos aos nossos avós! Nesta sexta-feira (26/07), é celebrado o Dia Mundial dos Avós. A data tem origem no catolicismo: Santa Ana e São Joaquim, os pais da Virgem Maria, avós de Jesus Cristo, são considerados os padroeiros de todos os avós e são homenageados no dia 26 de julho.

 

Considerando a importância da data, nós do Jornal Somos coletamos algumas histórias dos nossos leitores com os seus avós. Leia:

 

1. Vovô Brincalhão

"Uma vez eu estava em casa com os meus avós. Zeca, meu avô, resolveu colocar o celular para carregar. Porém, o celular caiu atrás do sofá quando ele foi apoiar na parede. Eu e a minha avó, Maguinalva, ficamos observando a cena enquanto ele reclamava e xingava sobre a queda do celular. Seu Zeca afastou o sofá e começou a pisar no celular que estava lá caído. A Dona Maguinalva, assustada, reclamou sobre a ignorância de seu marido. Então, quando menos esperávamos, ele retira o celular do bolso e começa a rir, falando que pegou o celular assim que ele caiu". Ana Júlia Sales, 20 anos.

 

2. Vovó Bêbada

"Num sábado em que eu estava de férias na casa da minha avó (Maria), resolvemos ir para a feira da cidade vizinha. Pegamos o ônibus na manhã e fizemos as compras, tudo ocorrendo normalmente. Porém, cerca das 14h, a minha avó resolveu parar em um bar para tomar uma cerveja e me chamou para ir junto. Fui. Depois de um litrão, resolvemos voltar para casa e foi aí que começou o sufoco. O último ônibus do dia para voltar para a nossa cidade já tinha saído e só teria outro na segunda-feira. Então, resolvemos procurar por carona na rodovia que saía da cidade. Éramos eu e a minha avó tomando sorvete e segurando cerca de 15 sacolas. Até que finalmente a Dona Maria acena para o carro de pesquisa do IGBE que passava pela estrada. O carro parou e recebemos carona de volta para a nossa cidade. Minha vó ainda tentou pagar pela carona, mas os funcionários do Governo não aceitaram". Eduardo Silva, 19 anos.

 

3. Sigilo Quebrado

"Um certo dia, a minha avó veio visitar a minha mãe e eu. Em um certo momento, ela me levou para trás da casa para me contar uma história, me fez prometer que não espalharia a notícia e com lágrimas nos olhos começou a fofocar sobre um suposto namoro de um primo meu. Quando ela estava na terceira frase, percebi que era algo que todo mundo já sabia e fiquei dividida entre rir dela por ter criado toda aquela situação ou não rir dela por causa do entusiasmo ao contar a história". I.O.F., 21 anos.

 

4. Agora posso morrer feliz

 "Quando eu tive o meu primeiro filho, eu morava em São Paulo, mas resolvi fazer uma visita à minha avó que morava na Bahia na época para apresentá-lo. Ao chegar, uma das coisas mais marcantes que ela me disse foi que poderia morrer em paz agora porque estava muito alegre com a novidade. Ela tinha um jeito agressivo de demonstrar amor e costumava levantar o bisneto, virá-lo de cabeça pra baixo e dar palmadas nele, rindo. Ele sempre me perguntava se ela era louca. Pouco tempo depois destas férias que passamos com ela, infelizmente ela veio à óbito, mas assim como dito anteriormente, ela estava em paz". Val Santos, 42 anos.

 

5. Pedacinho de Nuvem

"Se eu fosse menor eu iria lembrar mais coisas engraçadas que vivi junto com a minha avó, porque ela pintava e bordava o tempo todo. Uma coisa que chega a ser cômico é que, quando ela brigava comigo, não conseguíamos ficar brigadas por muito tempo. Ela era Ariana e eu Canceriana, então ela ficava brava e depois de alguns minutos alguma de nós duas pedia desculpa e ficávamos ambas abraçadas chorando por ter brigado e prometendo não brigar mais. Sempre era assim.

Fazíamos tudo juntas e a lembrança mais intensa que tenho dela é que todos os dias ela me acordava e abria a porta dizendo: 'Bom dia, flor do dia! Alguém disse que te ama hoje? Eu te amo'. Não tinha um dia sequer que ela não me acordava desse jeito. Desde a morte dela, fiz 2 textos: um sobre a perda e outro sobre como resolvi transformar a saudade que sinto na tatuagem que tenho em homenagem dela. Sempre amarei e agradeço por toda a força que Letícia Vieira, meu pedacinho de nuvem, me trasmite até hoje". Gabryella Porto, 19 anos.

 

 

*As histórias foram adaptadas para melhor compreensão.

 

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