quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumula uma alta de 16,3% desde março de 2020, que foi o primeiro mês completo de pandemia de Covid-19 no Brasil, até o fevereiro deste ano, de acordo com levantamento elaborado pelo CNN Brasil Business, com os dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta sexta-feira (8).
As informações mostram que desde o início da pandemia, itens como alimentos, combustíveis, energia, eletrônicos, materiais de construção, carros e bicicletas sofreram altas maiores que 20% neste período. Entre as principais altas estão da gasolina, de 44%, da conta de luz, de 33% e do supermercado (alimentos em geral), com 31,5%.
Entre os 375 produtos e serviços acompanhados mensalmente pelo IBGE para gerar a variação média do IPCA, apenas 22 não sofreram reajustes ou tiveram queda nos preços desde o início da pandemia – ou seja, menos de 6% dos itens –, enquanto 242 itens registraram alta acima de 10% – o que corresponde a 64% de tudo o que o brasileiro consome.
“Foram dois anos bem atípicos, com aumentos muito expressivos e em categorias que pesam muito para as famílias, como os alimentos (...) Em uma situação normal, a inflação pode subir 5% ou 6%, sempre com alguns preços aumentando mais do que isso e, outros, menos, de maneira que uma coisa vai compensando a outra para o consumidor. Mas não foi o que vimos dessa vez. Quase tudo subiu, e subiu muito”, explica a economista e professora Juliana Inhasz.
(Com informações da CNN Brasil)
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