quinta-feira, 21 de novembro de 2024

Deputado federal Gustavo Gayer é alvo de operação da PF sobre desvio de cota parlamentar

POR Marcos Paulo dos Santos | 25/10/2024
Deputado federal Gustavo Gayer é alvo de operação da PF sobre desvio de cota parlamentar

Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados

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A Polícia Federal (PF) deflagou nesta sexta-feira (25), uma operação denominada ‘Discalculia’ com mandados contra suspeitos de desviar recursos públicos de cota parlamentar e falsificar documentos para beneficiar uma organização da sociedade civil. Entre os envolvidos estão o deputado federal pelo PL-GO, Gustavo Gayer e seus assessores.

 

 

Segundo a TV Globo, a Procuradoria-Geral da República (PGR) concordou com as buscas, autorizadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF). De acordo com as investigações, o parlamentar é suspeito de ter desviado recursos públicos de verbas parlamentares para financiar suas empresas particulares, como uma escola de inglês e uma loja de camisetas em Goiânia. Conforme as investigações, existe a suspeita de que Gayer também teria participado ativamente na criação e manipulação de entidades fictícias para desviar verbas por meio de emendas parlamentares.

 

 

Ainda de acordo com a investigação, Gayer é descrito como a figura central no esquema, liderando as operações tanto no seu gabinete parlamentar quanto nas empresas privadas associadas a ele e à sua família.

 

 

Ninguém foi preso nesta operação. Nas redes sociais, o deputado afirmou que foi acordado as 6h “com a minha porta sendo esmurrada pela Polícia Federal”. "Vieram na minha casa, levaram meu celular, HD, meu SSD. Essa democracia relativa está custando caro para o nosso país. Alexandre de Moraes determinou essa busca e apreensão agora, aqui no documento não fala o porquê. Numa sexta-feira, sendo que a eleição é no domingo", afirmou.

 

 

"Já estamos providenciando a habilitação nos autos, que poderá ser admitida somente por Alexandre de Moraes, sem prazo certo e determinado. Entendemos que ações deste tipo não podem ser deflagradas no ápice do processo eleitoral, posto que atos judiciários interferem diretamente na política local, o que coloca em xeque a seriedade das decisões", disse Gayer em nota divulgada pela assessoria.

 

 

Com informações do G1.

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