segunda-feira, 27 de janeiro de 2025
Imagem: freepik
De acordo com o relato da vítima, o fato ocorreu por volta das 13 horas, em uma loja na Avenida Presidente Vargas. O local possui câmeras de segurança e monitoramento. A vítima estava acompanhada de seu primo e de seu amigo, que presenciaram os acontecimentos.
Segundo a vítima, ela foi impedida de utilizar o vestiário da loja para experimentar duas peças de roupa. Ao questionar a atendente sobre o motivo do impedimento, foi informada de que se tratava de uma regra da empresa, sendo orientada a conversar com a gerente. Quando se deslocaram até o balcão da loja para falar com a gerente (que era uma mulher desconhecida), a vítima questionou o motivo de não poder usar o vestiário, recebendo a resposta de que "vocês podem sujar as roupas".
A vítima, então, perguntou se a recusa se devia à sua cor, ao que a gerente sorriu e respondeu que "não, é por causa do regimento da loja". Diante disso, a vítima solicitou o Código de Defesa do Consumidor, sendo orientada pela gerente a procurá-lo em seu celular.
Em seguida, a vítima informou que acionaria a Polícia Militar para resolver a situação. A gerente, ao saber da possibilidade da chegada da polícia, respondeu: "Você quer tirar dinheiro de mim? Você veio de outro estado para tumultuar aqui?". A vítima respondeu que apenas desejava que seus direitos fossem respeitados. Quando a polícia foi acionada e informou que estava a caminho, a gerente deixou o local.
A Polícia Militar, ao chegar, atendeu a vítima e, após ouvir o relato, orientou a mesma a comparecer à Delegacia para registrar o boletim de ocorrência. A vítima também manifestou interesse em representar criminalmente a gerente.
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