quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
De acordo com o último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, divulgado ontem, segunda-feira (28/8), até a data de 22 de agosto de 2022 houve 1.329.488 casos de dengue no Brasil, quase o dobro de notificações registradas ao longo do mesmo período no ano passado.
E ainda, segundo o mesmo documento, a região do país com maior concentração de casos é a Centro-Oeste, que reúne 1.851,4 casos a cada 100 mil habitantes. Quando são analisados os dados por estados com maior concentração de casos, no mesmo índice de incidência a cada 100 mil pessoas, Goiás aparece e primeiro no ranking com 2.682,4, seguido por: Distrito Federal (1.990,6), Paraná (1.343,7), Tocantins (1.336,9), Santa Catarina (1.201,7) e Rio Grande do Norte (1.099,4).
Até o último balanço já foram confirmadas um total de 831 mortes, sendo 714 por critério laboratorial e 117 por critério clínico epidemiológico. Outros 295 seguem em investigação. Entre os estados e óbitos pela doença, São Paulo lidera a lista de estados com maior número de mortes pela doença (253), seguido por Goiás (106), Paraná (95), Santa Catarina (88) e Rio Grande do Sul (66).
"Os casos de dengue estão estourando. Já temos, inclusive, mais óbitos, em apenas seis meses, do que os registrados ao longo de todo o ano passado. Estamos vivenciando uma das piores epidemias da doença. E há receio de termos um cenário pior que o registrado em 2015, quando houve uma das piores epidemias da doença, com 986 mortes", avalia o médico infectologista Alexandre Naime Barbosa, vice-presidente da SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia) e professor da Unesp (Universidade Estadual Paulista).
De acordo com o Ministério da Saúde, o período do ano com maior transmissão ocorre nos meses mais chuvosos de cada região, geralmente de novembro a maio.
Porém o acúmulo de água parada contribui para a proliferação do mosquito e, consequentemente, a maior disseminação da doença.
Contanto, em anos com invernos chuvosos como o de 2022, o número de casos também tende a crescer, caso medidas de controle não sejam mantidas.
Outro fator que contribui para o aumento no número de casos é o surgimento de outras doenças, como a Covid-19, pois tende a reduzir o número de campanhas de conscientização, assim como provocar o relaxamento de ações preventivas por parte da própria população.
Confira algumas dicas de prevenção:
Fontes: Estadão e Métropole
*Matéria produzida voluntariamente por Eduarda Lima e supervisionada pela jornalista Camilla Paes
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