domingo, 06 de outubro de 2024
Na quarta-feira (23), a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga pirâmides financeiras envolvendo criptomoedas aprovou a quebra do sigilo bancário dos artistas Tatá Werneck e Cauã Reymond, bem como do apresentador Marcelo Tas.
Os três foram convocados para prestar esclarecimentos sobre anúncios feitos para a Atlas Quantum, uma pirâmide que resultou em um prejuízo de R$ 7 bilhões. Entretanto, Tatá e Reymond foram dispensados após obterem um habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF).
O presidente da CPI, o deputado federal Áureo Ribeiro (Solidariedade-RJ), havia afirmado na semana anterior que não mediria esforços em quebrar "os sigilos de quem quer que seja para dar uma resposta a todas essas 200 mil famílias".
Os advogados de Tatá, Maíra Fernandes, Guilherme Furniel e Ricardo Brajterman, emitiram uma nota expressando indignação com a decisão de quebra de sigilo. Eles ressaltaram que a atriz não cometeu qualquer crime e participou apenas de uma campanha publicitária cinco anos atrás, quando a Atlas Quantum era considerada sólida em seu setor.
A defesa alegou que considerar os artistas responsáveis por possíveis irregularidades futuras de empresas para as quais fizeram propaganda seria prejudicial à publicidade no Brasil. Eles afirmaram que Tatá nunca esteve ligada financeiramente à empresa e que a quebra de sigilo é desproporcional para os objetivos da CPI. A defesa também indicou que tomará medidas judiciais apropriadas.
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