Ao final do mês de junho, exatamente no dia 29/06, a diretoria do Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas – CNTRC esteve reunida com o Presidente da Petrobrás Joaquim Silva e Luna para uma abertura de diálogos com os caminhoneiros.

Segundo a própria diretoria publicou há época, após ouvir cuidadosamente as reivindicações e propostas dos representantes dos caminhoneiros que dependem de solução direta pela estatal petroleira, o Presidente da Petrobras, firmou o compromisso de avaliá-las. E a principal demanda do setor de transporte rodoviário de cargas trata da modificação dos critérios adotados pela Petrobrás na atual política de preços sobre os combustíveis, lesiva ao consumidor brasileiro, cuja solução depende simplesmente da decisão administrativa da Diretoria da estatal, sobre a qual foi sugerido uma proposta de política de preços que mantém a paridade internacional, porém, não prejudica o consumidor brasileiro, mediante a substituição da PPI (preço de paridade de importação) pela PPE (preço de paridade de exportação).

E foi exatamente neste contexto, que o Conselho veio a público ao final do dia de ontem demonstrar o descontentamento com o aumento anunciado pela estatal ao combustível base ao trabalho dos caminhoneiros, o diesel (leia também).

Desta forma, foi realizado uma convocação de Paralisação dos caminhoneiros para o próximo dia 25/07. Na comunicado está escrito “o início formal dos diálogos com a destinatária do item reivindicado na pauta, a princípio, posicionou a Petrobrás como pacificadora. Entretanto, a notícia de reajuste é aflingente e provoca inconformismo.”

Ao final ainda escreve-se:

“Somos cientes dos interesses e ingerências que tentam fragilizar as boas práticas, motivo pelo qual reafirmamos a plena confiança no Presidente da Petrobrás Joaquim Silva e Luna na fiel avaliação e viabilização das propostas e no Presidente da República como representante do acionista majoritário, a quem os caminhoneiros agregam força crescente a cada dia em defesa do Brasil e dos consumidores brasileiros, motivo pelo qual enviamos Ofício ao Presidente da Petrobrás reiterando pedido de suspensão de reajustes nos preços durante a agenda de negociações até sejam concluídas as avaliações das propostas pela Petrobrás.”