terça-feira, 23 de abril de 2024

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Conselho de Ética da Câmara vota por cassação de mandato de vereador Jairinho

POR | 28/06/2021
Conselho de Ética da Câmara vota por cassação de mandato de vereador Jairinho

Fotos: André Coelho/CMRJ

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Por unanimidade, 07 votos, o vereador Jairinho (atualmente sem partido, já que foi expulso do partido pelo qual foi eleito, o Solidariedade, após o fato), teve aprovado o pedido de cassação pelo Conselho de Ética e Decoro Parlamente, da Câmara do Rio.  Agora um Projeto de Decreto Legislativo concluindo pela cassação será redigido e publicado no Diário da Câmara Municipal do Rio de amanhã (terça-feira, dia 29), com votação em plenário prevista para a quarta-feira (30).

 

 

A perda de mandato é deliberada em sessão aberta no Plenário, com direito a fala dos parlamentares e da defesa. A cassação é decidida por dois terços dos vereadores (34 votos do total de 50). O vereador Alexandre Isquierdo (DEM), presidente do Conselho de Ética, destacou que o advogado do vereador Jairinho poderá fazer também a defesa em plenário.

 

“Quero enfatizar que a defesa do vereador Jairinho teve amplo espaço tanto na representação quanto nas alegações finais. E dizer que estará aberto na quarta-feira, quando será votado o PL da cassação de mandato do vereador Jairinho, o próprio advogado da defesa terá um espaço de duas horas para assim concluir essa defesa”, informou o parlamentar.

 

 

Relator do processo contra o Dr. Jairinho no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar , o vereador Luiz Ramos Filho (PMN) elencou alguns dos principais pontos que nortearam o relatório final que foi aprovado hoje.

 

“Elaboramos um relatório orientador embasado em um inquérito policial, embasado nos depoimentos das testemunhas, na quebra de sigilo telefônico da senhora Monique Medeiros com a babá Tainá, no relatório final, nas diligências que esse conselho deliberou sobre a questão da ligação do vereador Dr. Jairinho para o senhor Pablo, membro do conselho do Instituto D’or.”

 

 

O vereador Chico Alencar (PSOL) ressaltou que tudo foi feito “dentro dos prazos, sem celeridade que atropele o direito de defesa, mas com o sentido de urgência”.

 

 

Segundo reportagem publicada pelo Metrópole, ao saber da notícia o pai de Henry, de 4 anos, que morreu em março deste ano e seria a suposta vítima do vereador, Leniel Borel concorda com a decisão dos parlamentares. “Amém. Descobrimos que o vereador era um psicopata. Espero que seja cassado”, afirmou Leniel, que ainda acrescenrtou “Vivo um filme de terror com a morte do meu filho. Mas sei que ele está no céu e um dia vamos nos encontrar”.

 

 

Jairinho responde ainda pela tortura de três crianças, de ex-mulheres, dais quais duas investigações foram concluídas. Os casos vieram à tona após a morte de Henry. O polícia, juntamente com a mãe do garoto, Monique Medeiros, estão presos acusados do crime e foram denunciados pelo Ministério Público por tortura e homicídio duplamente qualificado com emprego de tortura pela morte do menino Henry Borel. O casal alegou acidente doméstico, mas laudo da perícia técnico-científica apontou 23 lesões por agressão.

 

 

(Fonte: Camara do Rio e Metropole)

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