quinta-feira, 18 de abril de 2024

Conheça como foram as atividades do primeiro dia útil da nova presidência e sua gestão

POR Jornal Somos | 03/01/2019
Conheça como foram as atividades do primeiro dia útil da nova presidência e sua gestão

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O presidente Jair Bolsonaro tomou posse nesta terça-feira (1º) e as primeiras 24 de seu mandato já foram marcadas por decisões de grande repercussão. Um dia após a posse, o Diário Oficial da União trouxe o reajuste do salário mínimo e a transferência de funções da Funai para o Ministério da Agricultura.

 

 

Confira os pronunciamentos feitos por alguns ministros:

 

 

Ministro da Cidadania e Ação Social – Osmar Gasparini Terra

O deputado Osmar Terra, ao assumir o novo cargo, disse que o governo deverá pagar 13º salário para beneficiários do Bolsa Família no fim de 2019. De acordo com Terra, o investimento no 13º do Bolsa Família seria de R$ 2,5 bilhões, valor que é destinado mensalmente para o benefício. Ele afirmou ainda que o ministério também deverá ampliar a identificação de eventuais fraudes no programa.

 

 

Ministra da Agricultura – Tereza Cristina

No primeiro discurso após assumir o Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), Tereza Cristina não falou sobre a demarcação de terras indígenas e quilombolas, tema que ficará sob responsabilidade de sua pasta. Durante a posse dos secretários, ela preferiu enfocar o fortalecimento da agricultura familiar e o resultado da exportação.

 

 

Ministro da Economia – Paulo Guedes

Em seu discurso, disse que a Previdência Social, as privatizações e a simplificação de tributos são os "pilares da nova gestão". Também fez um "pedido de ajuda" aos parlamentares para a aprovação da reforma da Previdência. De acordo com ele, se o governo e o Legislativo conseguirem aprovar a reforma, o país terá dez anos de crescimento à frente. Paulo Guedes informou que quer unificar sete ou oito tributos em um imposto federal. Ele também voltou a defender um programa amplo de privatizações, e disse que o ideal é que a carga tributária, que é o patamar de impostos pagos em relação à riqueza do país, não seja maior do que 20% do PIB.

 

 

Ministro da Casa Civil – Onyx Lorenzoni

O novo ministro-chefe da Casa Civil apelou por um "pacto político" entre governo e oposição “por amor ao Brasil” e respeitando as diferenças de ideológicas. A declaração foi dada, na manhã dessa quarta-feira (2), na  cerimônia de transmissão de cargo no Palácio do Planalto, em Brasília. Segundo Onyx, o espaço para as disputas partidárias deve ser preservado, mas é fundamental “garantir o futuro de cada brasileiro”. O novo ministro de Bolsonaro citou a necessidade de levar adiante medidas estruturantes, como as reformas que serão negociadas com o Congresso.

 

 

Ministro da Defesa – General Fernando Azevedo e Silva

O novo ministro da Defesa afirmou nesta quarta-feira (2), em cerimônia de transmissão de cargo que as ações das Forças Armadas no governo serão pautadas pela Constituição.

 

 

Ministro da Justiça e Segurança Pública – Sérgio Moro

Na cerimônia de transmissão de cargo, o ministro Sérgio Moro disse que o desvio de dinheiro público atinge os mais vulneráveis e que o Brasil não será um porto seguro para criminosos. Moro disse que o Brasil precisa de leis e instrumentos mais fortes para combater crimes.

 

 

Ministro de Relações Exteriores – Ernesto Araújo

O novo chanceler brasileiro criticou fortemente a atuação do Itamaraty nos últimos anos e disse que o Brasil terá uma nova postura em relação a organismos internacionais, inclusive à ONU. Citou ícones do rock brasileiro em seu discurso, como Raul Seixas e ainda falou um pouco em tupi-guarani.

 

 

Ministro de Infraestrutura – Tarcísio Gomes de Freitas

O novo ministro de infraestrutura afirmou que terá como prioridade em sua gestão a transferência de ativos ao setor privado. Na visão de Freitas, a infraestrutura é a base para o crescimento e por isso é preciso aumentar os investimentos no setor. Ele defende que o efeito será dual na economia, tanto na oferta como na demanda.

 

 

Ministro da Educação – Ricardo Velez Rodriguez

No discurso de transmissão de cargo, o professor afirmou que combaterá o "marxismo cultural" e não permitirá que "pautas nocivas" aos costumes sejam "impostas" ao país.  

 

 

 

Ministro da Saúde – Luiz Henrique Mandetta

Na transmissão da posse, o novo ministro da Saúde anunciou a criação da Secretaria Nacional de Atenção Básica e a prioridade para a informatização do SUS. Também sinalizou as prioridades de sua gestão: promoção da saúde e prevenção de doenças com o fortalecimento da Atenção Básica, reforço das taxas vacinais e informatização de toda a rede, entre outras.

 

 

Ministro de Advocacia-Geral da União – André Mendonça

André Mendonça incluiu o combate à corrupção e a defesa das reformas que o novo governo pretende implementar entre as missões da gestão que se inicia, incluindo as privatizações.

 

 

Ministro da Secretaria de Governo – General Santos Cruz

O general disse em entrevista após a cerimônia de transmissão de cargo, no Palácio do Planalto, que o governo será pautado pelo "princípio" da administração pública. Em entrevista à imprensa, ele disse que sua pasta atuará para melhorar as relações com os movimentos sociais, independentemente de vínculos partidários e ideológicos e no debate com a sociedade em relação às pautas do governo, como a das privatizações.

 

 

Ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos – Damares Alves

Em uma fala de mais de 45 minutos, a ministra declarou que vai governar com “princípios cristãos”, sempre priorizando a família. “O Estado é laico, mas essa ministra é terrivelmente cristã”, disse. A ministra também disse que vai lutar contra a “doutrinação ideológica”. Damares disse que toda pasta vai aprender a linguagem de Libras em seis meses e que o ministério será marcado pela inclusão social. Sobre informações de que a área de questões ligadas à comunidade LGBT seria reduzida, Damares negou.

 

 

Ministro do Meio Ambiente – Ricardo Salles

Ricardo Salles defendeu maior agilidade e estabilidade na concessão de licenciamento ambiental. Salles também disse que a pasta possuirá várias prioridades, mas destacou como mais urgente "um choque de gestão ambiental". "Vamos colocar todo o ministério digital, na internet, para que todas as pessoas possam consultar", afirmou. Ele disse que o trabalho já começa amanhã e destacou, ainda, o cuidado do meio ambiente em zona urbana.

 

 

 

Ministro de Minas e Energia – Almirante Bento Costa Lima

O almirante prometeu diálogo com os vários agentes do setor elétrico, reduzir encargos e subsídios da tarifa de energia e privatizar a Eletrobras. Também defendeu maior protagonismo da mineração no desenvolvimento do país e menos preconceito dos brasileiros em relação à energia nuclear.

 

 

Ministro de Ciência e Tecnologia – Marcos Pontes

O astronauta defendeu maior participação da iniciativa privada no financiamento da ciência nacional e disse querer aumentar a parceria com outras pastas. Em coletiva, Pontes disse que estava estudando modelos de parcerias existentes no Brasil para incentivar empresas a investirem em projetos científicos.

 

 

Ministro do Turismo – Marcelo Álvaro Antônio

Marcelo disse que o turismo será assunto prioritário no mandato de Bolsonaro. Segundo ele o presidente avalia o turismo como um vetor econômico importante para o Brasil. O ministro recebeu esta pasta no governo de Michel Temer.

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