O Índice de Confiança do Consumidor, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), cresceu 4 pontos de setembro para outubro. Com a alta, o indicador chegou a 86,1 pontos, em uma escala de zero a 200, um patamar ainda baixo em termos históricos.

A alta foi provocada pelo aumento da confiança em relação ao futuro, medida pelo Índice de Expectativas, que avançou 6,1 pontos e chegou a 99 (o patamar mais alto desde abril deste ano). Já a confiança no momento presente teve queda. O Índice da Situação Atual recuou 0,4 ponto e chegou a 71,9 pontos.

Para o economista Cláudio Laval, a explicação do aumento da confiança se deve à época do ano.

"Nessa época, se aproximando do fim do ano, do Natal, o consumidor normalmente tem um comportamento de voltar às compras, e isso pode ser alavancado pelo crédito, se você tiver uma oferta boa, oferecendo parcelamento, você alavanca o otimismo. Quanto à questão eleitoral, ainda que não decidida, faz com que as pessoas fiquem esperançosas pelo futuro que está por vir."

De acordo com a EBC, o resultado mostra que o consumidor está esperançoso e otimista em relação aos próximos meses, mesmo sem ainda ter um resultado das urnas.