quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Imagem: divulgação/Cristiano Xavier
Um dos momentos mais aguardados da astronomia este ano é a passagem do cometa C/2023 A3 (Tsuchinshan–ATLAS), conhecido como Cometa do Século, ele está ficando mais próximo do Sol o que o torna mais visível para os observadores. Nesta sexta-feira (27) é justamente o seu “periélio”, quando o cometa estará com um brilho intenso devido a essa proximidade.
Segundo o Observatório Nacional, ainda não é possível, porém, garantir com exatidão que o Tsuchinshan–ATLAS será visível a olho nu, já que o brilho de objetos do tipo é difícil de prever. Isso acontece porque a luminosidade de cometas é algo que oscila, o que permite que ele não seja tão brilhante quanto o esperado. Dessa forma, o observador interessado pode precisar de equipamentos como telescópios ou binóculos.
Aliado a isso, há a possibilidade de que o cometa possa se desintegrar nessa passagem muito perto do Sol. Como ele é composto por gelo e rochas, a intensa proximidade ao nosso astro pode causar sua fragmentação. Alguns astrônomos estão debatendo essa chance, no entanto, essa possibilidade ainda é incerta, e a expectativa é que ele sobreviva a essa passagem e continue visível até outubro.
Para observar o cometa, é preciso lembrar que as dicas de visualização mudam ao longo dos dias por conta de sua trajetória em relação ao Sol e à Terra, mas ele poderá ser visto em TODO o país (dependendo das condições climáticas, claro). Essas variações são causadas pelo movimento do cometa em sua órbita, que altera sua posição em relação ao nosso planeta e ao Sol ao longo do tempo.
Até 7 de outubro, o cometa está se aproximando do Sol e da Terra, o que faz com que ele apareça nas primeiras horas da manhã, no leste, pouco antes do nascer do sol.
Entre 7 e 11 de outubro, o cometa ficará muito perto do Sol no céu (na visão relativa daqui do nosso planeta), dificultando sua visualização, já que o brilho solar ofusca sua imagem.
Após 12 de outubro, o cometa começa a se afastar novamente, e a posição no céu muda. Ele se torna visível logo após o pôr do sol, no oeste, perto do horizonte, exigindo novos horários e direções de observação.
Com informações g1
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