Esta semana foi uma semana de embates entre as opiniões do presidente e os assuntos de saúde no país. Primeiro em relação à vacinação das crianças, em que a campanha irá acontecer após a consulta pública mostrar que a maioria dos pais brasileiros optam pela vacina aos filhos. E agora com o comandante do Exército, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, assinar e publicar documento com diretrizes para o combate à Covid-19.

O documento possui 52 pontos e tem como objetivo orientar o retorno pleno de todas as atividades administrativas e operacionais do Exército, mas seguindo as recomendações do Ministério da Saúde.

Entre as regras que os militares devem seguir, o maior destaque fica pela exigência da vacinação para quem retornar ao trabalho presencial, e os casos omissos sobre cobertura vacinal deverão ser submetidos à apreciação do DGP (Departamento Geral do Pessoal), para adoção de procedimentos específicos. O comandante-geral determina ainda que será avaliada a manutenção das missões internacionais ainda não iniciadas e, também, a realização de seminários, palestras, solenidades, confraternizações que impliquem na aglomeração de pessoas.

Além disto, os militares e os servidores civis que retornarem de viagem internacional, a serviço ou privada, ainda que não apresentem sintomas relacionados à Covid-1 deverão realizar o teste molecular (RT-PCR) até 72 horas antes do embarque.

E ainda, para as ações de campo, como as de forças-tarefas humanitárias, e nas operações de faixas de fronteira, fica estabelecido que é preciso continuar adotando medidas de prevenção à contaminação pelo coronavírus. E também é recomendado o distanciamento social, o uso de máscaras e a higienização das mãos.

Outro ponto importante escreve sobre a prestação de informação falsa sujeitará o militar ou o servidor às sanções penais e administrativas previstas em lei. E completa na mesma diretrez que fica proibido que os militares divulguem nas redes sociais qualquer informação sobre a pandemia sem antes confirmar a fonte e checar se ela é verdadeira, ou seja, não pode divulgar fake news. E acrescenta que os militares devem orientar os parentes a agirem dessa mesma forma.