terça-feira, 30 de dezembro de 2025
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A universitária Geovanna Proque da Silva, de 21 anos, foi presa em flagrante após perseguir de carro, atropelar e matar o namorado, Raphael Canuto da Silva, também de 21 anos, e a amiga dele, Joyce Correa da Silva, de 19. O crime ocorreu na madrugada de domingo (28), na Rua Professor Leitão da Cunha, no bairro Parque Regina, Zona Sul de São Paulo.
Câmeras de segurança registraram o momento em que Geovanna acelera um Citroën C4 prata e atinge a traseira da motocicleta onde estavam Raphael e Joyce. Com o impacto, as vítimas foram arremessadas a cerca de 30 metros e morreram ainda no local. Raphael era gerente de uma churrascaria e Joyce era estudante.
Segundo a Polícia Civil, o atropelamento foi intencional e teria sido motivado por ciúmes. Pouco antes do crime, Geovanna enviou mensagens com ameaças. Nas mensagens, a universitária exigia que outras garotas fossem expulsas de uma confraternização que ocorria na casa de Raphael.
Em uma das mensagens, Geovanna escreveu frases como “Não vai ter conversa” e “Estou saindo de casa”. Ela chegou ao local acompanhada da madrasta. Raphael tentou impedir a entrada da namorada na residência e, em seguida, saiu de moto. Pouco depois, ele parou em uma adega e deu carona para Joyce.
A partir daí, Geovanna passou a perseguir os dois. Testemunhas afirmaram que ela acelerou propositalmente o carro e atingiu a motocicleta por trás, derrubando e passando por cima das vítimas. Após o atropelamento, segundo depoimentos, a universitária teria feito comentários debochados sobre as mortes.
Durante a fuga, Geovanna ainda atropelou um homem que caminhava pela calçada, causando ferimentos nas costas e na cabeça, além de atingir dois veículos estacionados. Em seguida, abandonou o carro e foi localizada sentada em uma rua próxima, alegando tontura.
Policiais militares precisaram retirá-la do local devido à revolta de populares. Como apresentava cortes superficiais, ela foi levada sob escolta para atendimento médico. A prisão em flagrante foi convertida em prisão preventiva pela Justiça.
A universitária afirmou aos policiais que havia ingerido medicamento antidepressivo, mas disse que estava consciente no momento do crime. Exames toxicológicos foram realizados, e os resultados ainda não foram divulgados. O caso foi registrado no 89º DP (Portal do Morumbi) e será investigado pelo 37º DP (Campo Limpo).
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