quinta-feira, 21 de novembro de 2024

Com áudios e videochamadas, Papai Noel dá um jeitinho de manter o 'trabalho' na pandemia

POR | 25/12/2020
Com áudios e videochamadas, Papai Noel dá um jeitinho de manter o 'trabalho' na pandemia

Redação Jornal Somos

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Com a pandemia, muitos "bom velhinhos" tiveram seus empregos de natal cancelados. Mas como tudo que aconteceu ao longo deste ano de 2020, foi a hora de ser criativo e manter o espírito de natal vivo.
Uma das formas de fazer foi através do envio de áudios

 

 

"Ho, ho, ho, aqui é o Papai Noel. Olá, Carolina, tudo bem com você? Eu sei que você adora brincar com os seus priminhos e dançar como uma bailarina. Olha, já estou na minha fábrica separando todos os presentes, mas você precisa parar de responder mal pro papai e pra mamãe, tá bom? Se comporta que no Natal eu deixo seus presentes".

 

 

Essa foi a mensagem enviada pelo Papai Noel para a Carolina, de 3 anos, moradora de Belo Horizonte. E, graças à tecnologia, o bom velhinho está alegrando crianças dessa mesma forma por todo o Brasil. Por trás do gorro vermelho e da barba branca está Álvaro José Padilha Fagundes, de 57 anos. Ele mora em Porto Alegre (RS), mas se conectou a Belo Horizonte e a outras cidades para deixar o natal de algumas famílias ainda mais colorido.

 

 

Tudo começou em 2017, quando ele teve a iniciativa de gravar áudios como Papai Noel para os vizinhos. Ele conta que as mães compartilharam os áudios com outras pessoas e a coisa cresceu. Neste ano, por causa da pandemia, os pedidos aumentaram muito, e ele recebe tudo pelas redes sociais. "Mando os áudios sem cobrar nada, porque, para mim, o que vale a pena é saber que a magia da infância será mantida, com ou sem pandemia", diz.

 

 

E, para melhorar ainda mais, os pais também recebem alguns "presentes", em forma de ajuda para dar um puxão de orelha:

 

"Muitos me pedem para ajudar na correção das crianças. Aí dou conselho para serem obedientes, largarem o bico, dormirem na própria cama, deixarem a fraldinha. Só não peço para se comportarem demais. Criança tem que fazer bagunça", brinca.

 

 

Para Denise Ribeiro da Rocha, dentista e mãe da Carolina, a emoção foi mais que especial.

 

"Este seria o primeiro ano em que ela já entende sobre o natal, estava empolgada pensando no Papai Noel, e a pandemia tirou a oportunidade de ela viver isso presencialmente. Mas, com esse gesto simples, a gente manteve o mundo de fantasias dela. Foi muito fofo. Eu fiquei emocionada", conta.

 

 

(Com informações de reportagem publicada pela Jovem Pan)

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