quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Imagem: Freepik
Se pararmos para analisar, essa já deveria ser uma regra pré-estabelecida nos hospitais e maternidades do nosso país. Para as mamães, ter uma perda é muito dolorida, sendo ainda mais difícil ser enfrentada quando não há essa separação das demais gestantes.
Nesse intuito, o Projeto de Lei (PL 7/2024), de autoria do senador Nelsinho Trad (PSD-MS), propõe que haja uma acomodação diferenciada à mãe que for diagnosticada com o óbito fetal ou a natimorto, o que seria de obrigatoriedade às redes públicas e particulares de saúde.
Permitir que as gestantes que acabaram de perder seus bebês, dividem quarto com outras que acabaram de dar à luz, é muito cruel e um abalo psíquico muito grande daquelas que tiveram a perda. Essa prática é comum nos hospitais, fazendo com que o sofrimento seja ainda maior.
O projeto também prevê que as unidades de saúde possam dar amparo com psicólogos a essas gestantes que tiveram natimortos ou óbito fetal, além de se estender essa assistência ao pai, durante o momento de internação, bem como o período pós-operatório.
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