quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Foto: Freepik
A onda de calor, que ficou estacionada na maior parte do Brasil nas últimas duas semanas, não deixou somente os seres humanos no sufoco. As galinhas poedeiras, aquelas dedicadas exclusivamente à produção de ovos, se estressaram com as altas temperaturas, fazendo o preço do ovo cair para o consumidor final.
Por ser muito perecível, o ovo tende a perder validade em dias quentes, obrigando o produtor a oferecer descontos ao alimento para poder sair rápido das prateleiras. Bom para o consumidor, ruim para quem produz.
Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA), o valor de uma caixa de ovos vermelhos chegou a cair 31%, indo de R$ 221,30 no mês de maio para R$ 152,60 na última segunda-feira (25).
O estresse térmico causado pelos efeitos do El Niño, faz com que as aves produzam o ovo com a casca mais fina e menores que o tamanho padrão. Existem ainda relatos de produtores sobre a morte de até 400 galinhas devido aos termômetros que marcaram acima dos 30 °C.
No entanto, o período assombroso e estressante para quem cria e produz (neste caso, as galinhas) pode ficar para trás. Outubro tem previsão de temperatura amena e os períodos festivos de fim de ano, aliado as contratações temporárias somando o 13º salário, impulsionam as vendas do nutriente para o consumidor.
O importante é observar com atenção os efeitos climáticos, que ano após ano vem piorando não só a nossa qualidade de vida, mas dos animais que, por mais bem tratados que seja, não vem suportando o clima extremo e afetando a cadeia produtiva.
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