quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Foto: Pixabay
Até 2030, o Brasil deverá ser o país modelo de produção agropecuária para o mundo. Com números crescentes a cada ano, a safra brasileira vem batendo recordes de produção. Para este ano, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o total de grãos produzidos no país deve chegar a 319,5 milhões de toneladas.
Com cada vez mais destaque, é comum que os olhos do mundo observem com olhar crítico, o que o setor tem feito para se tornar cada vez mais sustentável. Diante disso, algumas empresas e produtores tem adotado o ESG em seus empreendimentos. A sigla em inglês que significa, Environmental, Social e Governance (traduzido para o português: Ambiental, Social e Governança) tem sido aplicada de forma compulsória pelas empresas como uma espécie de punição, para se adaptarem a nova ordem econômica, na qual os consumidores estão cada vez mais atentos a procedência dos produtos que eles adquirem. No entanto, o ESG pode trazer grandes benefícios e até abrir portas para mercados mais exigentes, como Europa e Estados Unidos.
Engana-se que o ESG serve apenas para grandes corporações, ela pode ser aplicada também, para pequenas e médias empresas rurais. A norma traz a certeza para que investimentos sejam aplicados em negócios transparentes e com boa gestão, que trata de maneira justa, os colaboradores com promoções a diversidade e por fim, implementa ações de preservação ao meio ambiente, com a missão de reduzir a emissão de carbono e outros gases poluentes.
Olhando como um benefício e não como uma obrigação, as empresas que operam no agro que aplicam a ESG tendem a obter admiração de quem deseja ter carreira no setor, com retenção de talentos, além de atrair mais clientes conscientes do que consomem. O mundo segue em frente e o momento é de acompanhá-lo.
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