quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Foto: Montagem Jornal Somos
Imagine que você está no meio de um campeonato e de repente, você ganha uma taça no meio da competição por ser o melhor na classificação de pontos. Ou então, que você não é classificado para a próxima fase e mesmo assim, pode disputar entre os perdedores, a chance de conquistar uma taça entre os derrotados que não passaram para a próxima fase.
Seja bem-vindo ao Campeonato Carioca, considerado pelo Tite, o mais competitivo entre os estaduais do Brasil. Com um regulamento feito para atender os cartolas sensíveis à derrota, o Cariocão entrega três taças para os campeões que vencerem o oponente na final, o melhor colocado na fase de grupos (Taça Guanabara) e para o ‘melhor’ perdedor da competição (Taça Rio). Coisas que só o futebol (e o Rio de Janeiro) são capazes de proporcionar.
Antigamente, a Taça Guanabara era cobiçada ferozmente entre as equipes, mas hoje não passa de uma alegoria e não traz benefício a não ser encher espaço na sala de troféus do Flamengo, que conquistou pela 24ª vez a taça neste sábado (02) contra o Madureira.
A Taça Rio era proveniente de um torneio com o mesmo nome, mas hoje, serve como um prêmio de consolação para um time grande do Rio que não seguiu para a próxima fase. O troféu de melhor perdedor é disputado entre o quinto, sexto e sétimo e oitavo lugar.
A lógica que fica é que, com um campeonato tão desigual como o Carioca, fica fácil para times considerados grandes, como Botafogo, Fluminense, Vasco, além do próprio Flamengo terem algum título de alguma coisa, mesmo que percam a disputa.
Com um campeonato repleto de benefícios como esse, só sendo muito pequeno para ir embora de mãos abanando.
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