Christian Esmério era goleiro da base do Flamengo e foi uma das nove vítimas da tragédia do Ninho do Urubu, em 2019. Cinco anos depois, a sua família é a única a exigir uma indenização de R$ 9,3 milhões de reais para tentar amenizar a perda de um familiar. Outras famílias de jogadores já fecharam acordos com o clube carioca.

Diante da Justiça, o Flamengo afirmou ser exorbitante o valor e sugeriu pagamentos bem menores. A família de Christian, que tinha 15 anos na época, exige que este valor, com divisão de R$ 5,4 mi por danos morais para os pais e o irmão e R$ 3,9 mi, referentes a pensão, seja pago à vista, o que o clube também rejeita.

Nesta história que se arrasta por cinco anos, o Flamengo alega não ter culpa pelo incêndio e que a tragédia tem a responsabilidade da NHJ, empresa que fornecia os contêineres de dormitórios aos jogadores no dia da tragédia. Nove, das cinco famílias já tiveram acordos fechados com o time.

Com uma arrecadação que beira a números estratosféricos, a equipe jurídica e financeira deveria parar de pensar no próprio umbigo e aceitar a proposta para, enfim, pôr um fim a este capítulo de muita dor que vai ficar marcado na memória do clube e mais precisamente, nos 16 sobreviventes daquela fatídica noite que aconteceu a exatos cinco anos.

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