quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Foto: Carta Capital
Nunca se falou tanto sobre a participação feminina no esporte. Elas nunca brilharam tanto como tem brilhado agora. Competições dedicado a ela sendo exibidas na TV aberta, é um dos exemplos. Mas, ao mesmo tempo, a resistência aumentou para o lado também deles.
Existe uma regra vital na internet, que é: não ler comentários e reações de publicações de notícias. Entretanto, tenho quebrado a ‘lei’ em ler diversas declarações vinda 99% dos homens, quando se trata de alguma publicação nas redes sociais sobre futebol feminino.
“Hoje é dia das donas de casas que sempre tá lavando uma louça”, “e as louças?”, “Futebol feminino, narração feminina com arbitragem feminina é boa para ouvir no mudo, com tela desligada”, são alguns dos comentários que por meio de piadinhas, escondem um machismo devido à presença da mulher no campo esportivo em uma publicação da TNT Sports.
Desde a antiguidade que as mulheres competem no esporte, mas uma onda conservadora (não dessa agora, mas da década de 1930) barrou a descoberta de diversas do que seriam as estrelas do esporte olímpico, por exemplo. Naquela época, com o senso comum voltado ao valor patriarcal, a mulher era vista como a provedora do lar e reservada aos cuidados de maternidade e reprodução.
Hoje, com a sociedade bem mais aberta do que quase cem anos atrás, o reconhecimento, melhor remuneração salarial, formação e visibilidade, ainda continuam sendo buscadas através da luta diária delas. Para a infelicidade destes avatares de redes sociais, é só o começo de uma nova era do esporte como um todo.
Você pode não aceitar, mas é preciso respeitar e guardar principalmente o seu posicionamento contrário somente para ti.
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