quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Foto: Agropós
Além da probabilidade de chuvas irregulares, a safra 2023/24 pode contar com insetos como a Mosca Branca mais presente e pressionando diversas culturas, em especial, a soja. Isso se deve ao fato da influência do El Niño sobre o clima tropical brasileiro deste ano.
A Bemisia Tabaci, nome dado ao inseto, se favorece do tempo quente e úmido, levando ao melhor desenvolvimento. “A mosca alimenta-se da seiva das folhas. Por meio desse processo, ela enfraquece as plantas, debilitando o seu crescimento e, consequentemente, reduzindo a produção. Levantamentos registraram que o inseto pode causar perdas médias de até 30% nas lavouras de soja”, afirma Leandro Valerim, gerente de uma conhecida empresa de inseticidas.
Mas não para por aí. As excreções do inseto deixam uma substância açucarada, criando um ambiente propício à contaminação por meio de fungos, causando a fumagina, piorando a saúde das cultivares.
O profissional recomenda o manejo com um insumo eficaz no amplo espectro para o controle não só da Mosca Branca, mas também, de percevejos.
“É necessário ser verificada as legislações estaduais e municipais sobre as determinações para essa pulverização”, pontua Leandro.
O manejo adequado da praga é fundamental para evitar o impacto negativo no principal cultivo da agricultura nacional, que nesta temporada, deve sentir os impactos climáticos maiores que em outros anos.
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