sábado, 23 de novembro de 2024
Foto: Mayke Toscano/Governo de Mato Grosso
A retomada das ações contra o desmatamento em áreas de preservação pelo Governo, em parceria com instituições e polícias, tem surtido efeito principalmente na região que mais sofreu com o uso de área preservada para desmatamento nos últimos anos: a Amazônia.
As ocorrências caíram 57% nesta região no mês de setembro em comparação ao mesmo período do ano passado. O que mostra que o monitoramento, juntamente com as ações de repressão aos crimes ambientais, tem surtido efeito, porém junto a esta notícia boa, veio outro fato preocupante: o Cerrado registrou alta de quase 150% nas ocorrências de desmatamento no mês passado, em comparação ao mesmo mês em 2022. Os dados foram divulgados na última sexta-feira (06), pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).
Embora não tenha a finalidade de medir com precisão áreas desmatadas, o sistema Deter apontou tendências em municípios onde se concentram os maiores índices de desmatamento registrado: o líder foi São Desidério, seguido por Jaborandi (BA), Balsas (MA), Cocos (BA), e Barreiras (BA).
No Cerrado vale ressaltar, que é necessário ter uma autorização dos Estados para realizar o desmatamento. Segundo os dados do Inpe, de janeiro a setembro foram concedidas autorizações para supressão de 480 mil hectares de vegetação nativa.
O Cerrado é o segundo maior bioma do Brasil e por mais que seja pouco comentado em relação à própria Amazônia, tem um papel importante para preservação da fauna brasileira. Sua importância para o desenvolvimento climático do país tem um grande peso para trazer sustentabilidade na criação e a produção agrícola.
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De acordo com a presidente da equipe, Kenia Leite, o objetivo é figurar entre as 5 melhores equipes da competição.