quinta-feira, 21 de novembro de 2024

Coluna Marcos Paulo: DESEMPENHO RUIM DA SELEÇÃO É RESULTADO DOS BASTIDORES DA CBF EM 2023

POR Marcos Paulo dos Santos | 21/12/2023
Coluna Marcos Paulo: DESEMPENHO RUIM DA SELEÇÃO É RESULTADO DOS BASTIDORES DA CBF EM 2023

Foto: Thais Magalhães/ CBF

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Ainda bem que o Campeonato Brasileiro de 2023 deu a sorte de ser a mais memorável dos últimos tempos e também, de registrar a maior média de público em anos, após uma série histórica de quedas em números de pessoas que vão ao estádio assistir ao seu time favorito. Porque se não fosse isto, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que organiza a liga, estaria ainda mais exposta ao ridículo do que tem passado com a sua gestão em 2023.

 

 

A começar pela falta de planejamento da diretoria sobre o futuro pós-Tite. Já que ele afirmava que independente do resultado da Copa do Mundo de 2022, deixaria de qualquer forma a Seleção. Houve um olhar mais atento ao futuro? A meu ver, não.

 

 

Também é uma vergonha que a seleção pentacampeã permaneça por 1 ano sem um técnico e o pior: por meio de um acordo verbal, sem nada documentado em papel, espere pela vinda de Carlo Ancelotti, que, meio para lá, meio para cá, fica despistando em entrevistas sobre se fica ou sai do comando do Real Madrid.

 

 

A falta de visão de Ednaldo Rodrigues, agora ex-presidente da CBF e cia, faz com que o público que assiste aos jogos na TV, tenha ojeriza do elenco atual da seleção. Com exceção de Neymar que ainda tem apoiadores do ótimo desempenho que ainda lhe resta de e outras estrelas, como o Vinicius Jr, quem tem apoio do público na seleção a não ser eles? Conhece algum?

 

 

A CBF não soube observar o que está acontecendo com a seleção quando a bola está rolando. A “neymardependencia’ é um atestado de incompetência de jogadores convocados para representar o país na seleção, mas que preferem ficar na órbita e entregar tudo nas mãos do Neymar para ele ‘resolver’ o jogo.

 

 

A entidade máxima do futebol é atualmente o reflexo do que foi apresentado em campo nos últimos tempos. Bastidores tumultuados, ameaças de sanções pela FIFA e Conmebol, por conta da interferência do Judiciário brasileiro e disputa de poderes entre velhos e novos cartolas, trazem a notícia de que em 2024, a situação vai continuar.

 

 

Não será novidade se a Seleção sem técnico (e por que não, sem futuro?) ficar passando vergonha perante o mundo em amistosos e competições, como a Copa América, que começa em junho nos Estados Unidos.

 

 

Este texto não reflete necessariamente a opinião do Jornal Somos.

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