terça-feira, 03 de dezembro de 2024
Foto: Arquivo pessoal/Lorrany Martins Pereira de Morais
A imagem que ilustra esta coluna é de Viatina, um animal da raça Nelore que vive na fazenda Napemo, em Uberaba, Minas Gerais. Ela recebe cuidados dignos de uma estrela pop, só que do agro devido a uma série de fatores incluindo a ciência. Pesando 1 tonelada, Viatina 19 FIV Mara Móveis (é esse o seu nome completo) agora vai passar por um processo de clonagem.
A intenção é de assegurar a genética animal para dobrar, triplicar ou até quadruplicar a produção, informa o Globo Rural. O seu combo genético, porte, pedigree e potencial de gerar animais que produzem muita carne fazem deste imponente ser vivo, o animal de maior valor do mundo: R$ 21 milhões de reais.
Se o Brasil levasse a ciência a sério, haveria muitas Viatinas por aí, só que o país segue na contramão. De 2012 a 2021, o investimento público caiu 84% no período, indo de R$ 11,5 bi para apenas R$ 1,8 bilhões de reais no último ano. Áreas importantes do agro como o desenvolvimento de melhores defensivos para o combate a pragas da lavoura e monitoramento de patologia em animais de criação seria uma das beneficiadas.
Imagina o quanto que setores econômicos como o agronegócio seriam favorecidos com investimento científico. Então, que tal o país refletir sobre os últimos rumos que tem tomado e pensar no investimento em longo prazo?
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