quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Imagem: Freepik
Existem situações envolvendo os seres humanos que são difíceis de explicar, por exemplo: o que leva um cidadão saudável a viciar-se em cigarros? Vício que, além de oferecer sérios riscos à saúde, ainda provoca desequilíbrio financeiro?
O tabagismo é responsável por 200 mil mortes por ano no país, seja por doenças respiratórias, circulatórias, cardíacas ou câncer. No Dia Mundial Sem Tabaco, comemorado em 31 de maio, o Instituto Nacional do Câncer (INCA) divulgou um estudo inédito sobre outro impacto além da saúde, na renda dos brasileiros: o fumante gasta quase 10% da renda mensal com cigarro.
Os números mostram que praticamente uma em cada dez pessoas fuma no Brasil, ou seja, 9,51% da população. A notícia até é boa, já que o número vem caindo nos últimos anos. Ainda assim, o impacto do vício pesa no bolso de toda a população: o Sistema Único de Saúde (SUS) gasta, em média, R$ 125 bilhões por ano para tratar pacientes com doenças causadas pelo cigarro, como o câncer.
No entanto, o estudo do Instituto Nacional do Câncer mostra que o tabagismo também afeta diretamente o orçamento dos fumantes. O levantamento apontou que quem fuma gasta, em média, 8% da renda mensal com cigarros. Entre os fumantes de 15 a 24 anos, porém, essa média aumenta para 11%. É claro que o vício atrapalha o início da vida adulta dos jovens.
Fazendo aqui uma conta de “padeiro”, quando uma pessoa fuma um maço de cigarros por dia, poderia economizar até R$ 300,00 por mês. Se ela conseguir economizar isso por 3 anos, esse benefício de R$ 300 reais ao mês, quando aplicado, gera uma renda total de R$ 13.800, além do benefício, é claro, para a saúde dessa pessoa. Então, fumar é ou não é um vício burro?
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