quarta-feira, 03 de julho de 2024

Brasil

Coluna Cairo Santos: UM MILHÃO A MAIS DE ELEITORES

POR Jornal Somos | 11/05/2023
Coluna Cairo Santos: UM MILHÃO A MAIS DE ELEITORES

Reprodução/Tribunal de Justiça do Espírito Santo

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Com a reabertura do cadastro eleitoral após as Eleições 2022, diversos serviços voltaram a ser oferecido aos cidadãos, como a possibilidade de tirar o título de eleitor pela primeira vez (alistamento eleitoral), alterar local de votação, incluir a necessidade de atendimento especial, solicitar transferência de domicílio eleitoral, entre outros. Desde novembro, 1.063.127 novos eleitores se alistaram para votar nas próximas eleições.

 

 

No mesmo período, 847.359 eleitoras e eleitores solicitaram a revisão de dados para finalidades como, por exemplo, regularizar o documento cancelado. Mais de 64 mil pessoas (64.655) pediram a segunda via do título de eleitor e quase 600 mil eleitores (595.491) fizeram a transferência do local de votação.

 

 

A faixa etária de 18 a 20 anos foi a que mais solicitou novos títulos, com 490.029 pedidos de alistamento eleitoral. Já o público de 16 e 17 anos – cujo voto é facultativo – registrou mais de 214 mil requerimentos de alistamento eleitoral no período analisado.

 

 

Os dados de Requerimento de Alistamento Eleitoral (RAE) estão em constante atualização e podem ser consultados na página de estatísticas eleitorais do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Somente votando a gente consegue diminuir as desigualdades nesse País.

 

 

 

JORNALISTAS VOLTAM A SER MORTOS NO BRASIL

 

O que deveria ser história contada na imprensa brasileira volta a preocupar as autoridades e os veículos de comunicação do Brasil: a morte de jornalistas.

 

 

Em 2022, o Brasil voltou a ser palco do assassinato de jornalistas e profissionais da comunicação em geral. Depois de um ano semregistrar homicídios relacionados ao exercício da profissão, o paíscontabilizou, no ano passado, ao menos dois crimes brutais, além deumaterceira ocorrência ainda sendo investigada no Ceará.

 

 

Um dos casos citados norelatório anual sobre violações à liberdade de expressão, apresentado na última quarta-feira(10) pelaAssociação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) e aOrganização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), foioassassinato do jornalista britânico Dom Philips,morto quando viajava pela região Amazônica,acompanhado do indigenista Bruno Araújo,que morreu no mesmo atentado.

 

 

Os dois estavam naregiãopara colher informações sobre o avanço dogarimpo e o desmatamento da floresta amazônica. O assassinato do jornalista britânico e do indigenista, quandoseguiam pelo Rio Amazonaspara comunidade indígena no Vale do Javari, repercutiu internacionalmente, noticiadonos principais veículos de imprensa do mundo.

 

 

Quatro meses antes, em fevereiro, o dono do site de notícias Pirambu News, Givanildo Oliveira da Silva,foi mortoa tiros nas proximidade de sua casa, em Fortaleza(CE). Gigi, como o comunicador era conhecido, foi atingido por diversos disparos, logo após noticiar a prisão de um suspeito de duplo homicídio.

 

 

A Abert aguarda a conclusão das investigações do homicídio do jornalista e empresário Luiz Carlos Gomes, ocorrido em agosto do ano passado, no Rio de Janeiro. Dono do Jornal Tempo News, de Italva, no noroeste fluminense, Gomes dirigia seu carro quando dois homens se aproximaramem uma motoe efetuaramdisparos. Ocaso nãofoi contabilizado no relatório da Abert, porque a Polícia Civil do Rio de Janeiroainda nãoconfirmou tratar-se de um crime relacionado ao exercício do jornalismo.

 

 

Em mais de uma décadamonitorando as violações à liberdade de expressão e as agressões contra comunicadores, a Abert só não contabilizou casos de homicídio em 2019 e em 2021.

 

 

O relatório da Abert registra137 casos de violência não letalcontra212 profissionais e veículos de comunicação – o que significa dizer que, em 2022, no Brasil, a cada dois dias, a imprensa sofreu algum tipo de ataque.

 

 

Diferentemente de 2021, quando as ofensas lideraram os registros, desta vez, as agressões físicas estiveram no topo da lista de violações ao trabalho jornalístico. Foi 47 casos contra os 34 do ano anterior, um aumento significativo de 38,24%. O número de vítimas também subiu de 61 para 74, um aumento de 21,31%. Quase 64% dos casos de agressão física ocorreram nas regiões Sudeste e Sul.

 

 

Considerando o total de casos classificados como violência não letal, o número de denúncias foi 5,5%menor do que em 2021,com 7,83% menos vítimas. Além das já citadas ocorrências de agressão física, as denúnciasincluem ofensas, intimidações, ameaças, ataques/vandalismo, importunação sexual, injúria, atentados, censura, sequestro e roubo/furto.

 

Para Abert, não há motivos para comemorar, pois os vários casos, em particular os de Dom Philips e Gigi e o aumento das agressões físicas, confirmam que há, no país, um “ambiente tóxico à atividade jornalística”.

 

 

Conforme o relatório, políticos e autoridades públicas são, no país, os principais autores de agressões verbais e ofensas contra jornalistas e profissionais da comunicação em geral.

 

 

Os autores do relatório destacam, no documento, que, assim como os homicídios, os casos de importunação sexual voltaram a aparecer no mapa da violência. Foram computados ao menos quatro casos deassédio praticadocontra jornalistas mulheres no exercício de suas funções.

 

 

Em Goiás o caso mais chocante ainda sem solução envolver o jornalista esportivo Valério Luiz, que teria sido morto por criticar um dirigente de futebol.

 

 

 

 

MENINGITE VOLTA A PREOCUPAR

 

 

A meningite é um processo inflamatório nas membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, podendo gerar sequelas e levar a óbito. A doença pode ser causada por diferentes agentes, como bactérias, vírus, fungos e parasitas.

 

 

As meningites bacterianas e virais são as mais preocupantes pelo potencial de produzir surtos e casos graves.

 

 

 

No Brasil, a meningite é considerada endêmica, o que significa que casos da doença são esperados ao longo de todo o ano, com a ocorrência de surtos e epidemias eventuais. Em Goiás, a Ses-GO destaca que não há surto da doença. Até março de 2023, o estado já registrou 107 casos de meningitenotificados, sendo 45 confirmadosdos quais 10 óbitos, de meningite de todas as etiologias e não somente das meningites com potencial de causar surtos ou epidemias, como a doença meningocócica e a meningite por Haemophilus Influenza e do sorotipo B. 

 

 

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) alerta para a importância da vacinação contra a meningite. As doses estão disponíveis para toda a população não imunizada, independentemente de idade. Os moradores devem se informar em seus municípios quais as salas de vacinação estão com doses disponíveis.

 

 

 

Enquanto a meta preconizada pelo Ministério da Saúde é de 95% de imunização, Goiás registra 78,49% neste ano.

 

 

Desde janeiro, o estado registrou 107 casos notificados, com 45 confirmações e 10 óbitos por meningite. Para ampliar a proteção, em abril, o imunizante foi liberado para todas as faixas etárias, seguindo orientação do governo federal. Antes disso, era disponível apenas para menores de 15 anos e profissionais de saúde. Vamos vacinar.

 

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