Em pleno século XXI este continua sendo um assunto polêmico e muitas vezes proibido até mesmo nas escolas brasileiras. O que é uma pessoa trans? Muita gente não sabe, mas ao ser questionado afirma ser contra. Enquanto não tem espaço para se aprofundar no assunto, pessoas declaradamente trans tem sido assassinadas simplesmente pelo fato de ser trans.

Uma prévia da sétima edição do Dossiê de Assassinatos e Violências Contra Travestis e Transexuais, produzida anualmente pela Antra (Associação Nacional de Travestis e Transexuais) confirma dados das edições anteriores.

O documento demonstra que o Brasil continua, pelo 15º ano consecutivo, a liderar o ranking de países que mais matam pessoas trans no planeta.

Segundo a organização, o perfil das vítimas também segue um padrão.

A maioria das pessoas trans assassinadas no ano passado foram travestis e mulheres trans, jovens entre 15 e 29 anos que vivenciam a sua identidade de forma aberta e pública.

O Dossiê, que será oficialmente lançado no dia 29 de janeiro, o Dia Nacional da Visibilidade Trans , contará com informações extras e detalhadas que exploram, dentre outras questões, os impactos da mudança de governo para a população trans do país. Falta de informação ou um preconceito arraigado tão natural aos brasileiros? O que você acha?

Este texto não reflete necessariamente a opinião do Jornal Somos.