quinta-feira, 21 de novembro de 2024

Brasil

Coluna Cairo Santos: PROFESSORES TEM PISO NACIONAL REAJUSTADO EM QUASE 15%

POR Jornal Somos | 18/01/2023
Coluna Cairo Santos: PROFESSORES TEM PISO NACIONAL REAJUSTADO EM QUASE 15%

Imagem de Wokandapix por Pixabay

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O ministro da educação, Camilo Santana, anunciou, na última segunda-feira (16), um reajuste de 14,9% no piso salarial dos professores, em 2023. O valor passará de R$ 3.845,63 para R$ 4.420,55, para a jornada de 40 horas semanais. A medida foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (17).

 



Sancionada em 2008, a lei do piso salarial dos professores estabelece que o reajuste deva ser feito anualmente, no mês de janeiro. Em 2022, o reajuste para os professores foi de 33,24%, passando de R$ 2.886 para R$ 3.845,63. O piso nacional do magistério é o valor mínimo que deve ser pago aos professores da educação básica, em início de carreira, para a jornada de até 40 horas semanais. Ele é calculado com base na comparação do valor aluno-ano do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) dos dois últimos anos.

 

 

A Secretaria de Estado de Educação (Seduc) afirmou que, desde 2019, o governo goiano “cumpre o pagamento do piso nacional aos professores da rede pública estadual” e que “já instituiu uma comissão que fará a averiguação, análise, estudos de impacto e de viabilidade” para a aprovação do aumento de 15%.

 

 

Ainda segundo o governo, essa comissão que vai analisar o impacto do reajuste é composta por equipes de três órgãos: a Seduc, a Secretaria de Economia e Administração (Sead) e a Procuradoria-Geral do Estado (PGE). Ainda não há previsão para a finalização dos estudos realizados por parte da comissão ou para o início do pagamento.

 

 

 

ENTENDA SOBRE O AUXILIO RECLUSÃO

 

Mais uma fake news traz a informação errada na internet. Desta vez, é sobre o reajuste do auxílio-reclusão, que apareceu em grupos de redes sociais como se tivesse tido aumento aprovado pelo governo Lula, passando a ser maior que o salário-mínimo e valendo R$ 1.754. Além de falsa, a informação não seria possível, já que o valor pago deste benefício tem o valor do salário-mínimo vigente em 2023, de 1.302 reais.

 

 

Inclusive, o auxílio-reclusão teve o aumento autorizado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, ainda em 2022, autorizado junto com os outros benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), ou seja, não é maior que o piso nacional. Além disso, a lei define que nenhum benefício do INSS pode ser menor que o piso nacional.

 

 

Vale lembrar que o valor de R$ 1.754 reais é, na verdade, o limite do salário de contribuição ao INSS que o detento tinha antes de ser preso para que pudesse ter acesso ao benefício, e apenas isso.

 

 

O que mudou, aliás, foi que o atual governo havia anunciado o salário mínimo a R$ 1.320, mas que não será cumprido, pois o valor na proposta de orçamento para 2023 para custear o reajuste do piso prometido por Lula se mostrou insuficiente para elevar a remuneração. Assim, continua sendo R$ 1.302 proposto pelo governo Bolsonaro em dezembro de 2022.

 

 

A fakenews tem como pano de fundo o reajuste de 5,93% sobre os benefícios de aposentados e pensionistas do INSS. Segundo a lei, os benefícios e regras de acesso à Previdência são reajustados pelo INPC do ano anterior, que subiu 5,93%.

 

 

 

 

CÂNCER DE INTESTINO É O SEGUNDO QUE MAIS MATA NO PAÍS

 

 

Nos próximos dois anos, a estimativa do Ministério da Saúde é de que quase 22 mil brasileiros e mais 23,6 mil brasileiras venham a ter câncer de intestino.

 

 

O tumor colorretal se desenvolve no intestino grosso: no cólon ou em sua porção final, o reto. O principal tipo de tumor colorretal é o adenocarcinoma e, em 90% dos casos, ele se origina a partir de pólipos na região (lesões benignas que crescem na parede interna do intestino) que, se não identificados e tratados, podem sofrer alterações ao longo dos anos, podendo se tornar o câncer. 

 

 

Segundo as estimativas do Instituto Nacional do Câncer (Inca) para o biênio 2023-2025, quase 46 mil novos casos da doença devem ser diagnosticados por ano no Brasil um aumento de mais 10% em relação à estimativa de 2020-2022. Nos Estados Unidos, por exemplo, entre os anos de 1998 e 2015, houve um aumento de 63% no número de casos de câncer colorretal. Para quem não tem casos na família, o Ministério da Saúde recomenda o rastreamento do câncer de intestino a partir dos 50 anos. Após os 50 anos de idade, a chance de apresentar pólipos aumenta, ficando entre 18% e 36%, o que consequentemente representa um aumento no risco de tumores malignos decorrentes da condição a partir dessa fase da vida e, por isso, ela foi estabelecida como critério para início do rastreio ativo.

 

 

Ter um diagnóstico precoce é fundamental para conseguir a cura. “Os sintomas aparecerão de acordo com a localização do tumor no intestino (cólon), podendo apresentar pouco sintomas no caso do tumor localizado mais no início do cólon, sendo a anemia a alteração mais comum. Para os cânceres localizados mais no final do intestino as queixas podem ser de dificuldade de evacuar, sangue nas fezes e  dores abdominais”.

 

 

Grande parte dos tumores colorretais se inicia a partir de pólipos, que são lesões benignas que crescem na parede do intestino, mas podem se transformar em câncer, caso não sejam removidas. A biópsia é fundamental para determinar se aquele pólipo era pré-maligno ou não. E o diagnóstico precoce é essencial para o sucesso do tratamento.

 

 

A colonoscopia é o exame padrão-ouro para diagnóstico e deve ser repetidos a cada cinco anos, se não forem encontrados pólipos; ou anualmente, caso o exame constate a presença de pólipos.

 

 

Sedentarismo, obesidade, consumo de alimentos processados e de bebidas alcoólicas são maus hábitos que, segundo os médicos, favorecem o surgimento do câncer de intestino, o terceiro com maior incidência  atrás do câncer de pele, do de mama para as mulheres e do de próstata para os homens. No Brasil, não há estatísticas sobre o aumento da doença em pessoas com menos de 50 anos, mas a comunidade científica já discute reduzir a idade indicada para começar os exames de rastreamento.

 

 

 

Coluna escrita por Cairo Santos - Jornalista Político e Esportivo

 

Contato: (64) 98116-3637

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