quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Foto: Roque de Sá/Agência Senado
A indicação do novo ministro para o Supremo Tribunal Federal voltou a ser uma queda de braço entre o presidente Lula e setores da direita brasileira. Preferido de Lula, Fávio Dino não era o preferido de boa parte da direita que chegou a fazer manifestações em várias cidades brasileiras contra a indicação, inclusive Rio Verde.
O novo ministro do Supremo Tribunal Federal, Flávio Dino, sabatinado ontem (13) pela comissão da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado, teve a segunda aprovação mais apertada desde a redemocratização, em 1988.
Dino foi aprovado com o placar de 47 a 31, ficando atrás somente de André Mendonça, que teve 47 a 32 de aprovação em 2021.
Com 54 anos, Flávio Dino nasceu em São Luís, no Maranhão. Ele é advogado e professor de direito, além de ser casado e teve três filhos.
2007 a 2010 - atuou como deputado federal do Maranhão. Em 2008, ele também disputou a prefeitura da capital do estado, mas foi derrotado por João Castelo. Em 2010, concorreu ao governo do Maranhão e perdeu para Roseana Sarney.
Em 2011, Dino assumiu o cargo de presidente da Embratur (Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo), mas deixou o cargo em 2014 para concorrer ao governo do Maranhão e venceu no primeiro turno. Após o mandato de quatro anos, ele foi reeleito, em 2018, novamente no 1º turno com 59,29% dos votos.
Flávio Dino foi eleito senador em 2022, mas não ocupou o cargo porque foi nomeado ministro da Justiça e Segurança Pública pelo presidente Lula.
Em 35 anos, 29 pessoas foram indicadas para o cargo de ministro por oito presidentes. O atual mandatário, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que já esteve no cargo outras duas vezes, foi quem mais indicou. Ainda, na história, nenhum nome apresentado pelo chefe da República chegou a ser barrado pelo Senado, todos foram aprovados.
Filho de Sálvio Dino, ex-deputado estadual e ex-prefeito de João Lisboa (MA), o ministro da Justiça se formou em direito na UFMA (Universidade Federal do Maranhão) em 1991. Foi advogado, professor de direito e juiz de 1994 a 2006 - ano em que foi eleito para a Câmara dos Deputados.
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