quarta-feira, 03 de julho de 2024

Brasil

Coluna Cairo Santos: GOVERNO LULA TRÊS MESES DEPOIS

POR Jornal Somos | 04/04/2023
Coluna Cairo Santos: GOVERNO LULA TRÊS MESES DEPOIS

Marcelo Camargo/Agência Brasil

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O Instituto Datafolha de pesquisas realizou entre os dias 29 e 30 de março a primeira pesquisa de opinião pública, pedindo aos brasileiros ouvidos que avaliassem os três primeiros meses do governo Lula. O Datafolha ouviu 2.028 pessoas, de 16 anos ou mais, em 126 municípios pelo Brasil entre os dias 29 e 30 de março. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. A pesquisa foi divulgada na noite do último sábado, 01 de abril.

 

Dos eleitores que votaram no presidente Luiz Inácio  Lula  da Silva (PT) nas eleições de 2022, 25% acreditam que ele fez menos do que se esperava dele.

 

Se levarmos em conta todos os eleitores, metade acredita que Lula poderia ter feito mais.

 

Apesar disso, a maioria que votou em Lula aponta estar satisfeita com os primeiros meses do novo governo e acredita que ele fez o que era esperado. Isso representa 37% dos seus eleitores declarados. Quando levamos em conta todo o eleitorado, esse número cai para 25%.

 

Após três meses completos do terceiro mandato de Lula, a aprovação do presidente é de 38%, de acordo com pesquisa. A reprovação é de 29%.

 

Segundo a pesquisa, 38% consideram o governo Lula até aqui ótimo ou bom, 30% acham que é regular, 29% apontam como ruim ou péssimo, e 3% não souberam opinar.

 

Na comparação com o governo de Jair Bolsonaro, após os três primeiros meses, Lula tem leve vantagem, já que o ex-presidente tinha 32% de aprovação. Na comparação com seus mandatos anteriores, Lula perde para os dois períodos. Em 2003, Lula tinha aprovação de 43% dos entrevistados, e em 2007, 48% de ótimo ou bom.

 

 

TECNOSHOW ORGULHO DE TODOS NÓS

A feira tecnológica Tecnoshow, organizada pela Comigo chegou a sua 20ª edição comemorando mais um sucesso de público e negócios. Cada vez mais consolidada como uma das maiores feiras brasileiras.

 

Uma das novidades da Tecnoshow Comigo 2023 foi o lançamento do Protocolo Emissão de Gases de Efeito Estufa. A proposta foi a de monitorar os gases emitidos durante a feira, além das compensações ou sequestro de carbono proporcionado pelo evento. Somada a outras ações ao longo da feira, a Tecnoshow se firma como um evento que tem compromisso com a sustentabilidade e a responsabilidade ambiental.

 

O coordenador de Meio Ambiente da feira, Reginaldo Passos, explica como a dinâmica funciona. Existem dois cálculos: primeiro o que foi emitido de gases de efeito estufa. Em segundo, o quanto é sequestrado de gás carbônico. “E então chega-se ao resultado, para saber se a feira está com saldo positivo ou negativo”, afirma.

 

Para que os cálculos sejam feitos são determinados três escopos, definidos a partir do tipo de emissor dos gases:

1) O que é gerado diretamente. Por exemplo, um gerador que, com a combustão, emite gás carbônico;

2) Os chamados gases dispersos, emitidos pelo gado, por exemplo. Calcula-se a partir da quantidade de animais;

3) Os veículos dos visitantes. O cálculo é aproximado, feito com base na capacidade de lotação do estacionamento da feira.

 

A partir da coleta destes números é feito um balanço, para saber se a feira está devendo ou se tem um quadro positivo de captação de carbono. “Pretendemos levantar todos os pontos de emissão de gases de efeito estufa, de acordo com os protocolos, e o sistema calcula sozinho. Diante disso, a gente vê qual é a quantidade de gás carbono que a feira emitiu o período de funcionamento da Tecnoshow”, diz Reginaldo.

 

 

Até o final da feira foram entregues 20 mil mudas para os visitantes, com a média de entregas de 2 mil por dia. E a aceitação foi  muito positiva. Foi criado um kit, com oito mudas para cada pessoa. Dentre as espécies estão: Ipê, Jacarandá e Aroeira.

 

 

Em 2022, a Tecnoshow Comigo coletou 65 toneladas de material reciclável. Este ano, a separação de resíduos continuou acontecendo de forma eficaz durante os cinco dias de evento. A coleta foi feita pela Cooperativa de Trabalho de Catadores de Material Reciclável em Geral do Sudoeste Goiano, a Coop-Recicla, que separa os recicláveis e fica responsável pela correta destinação. Mais de 138 mil pessoas visitaram a feira que comercializou algo em torno de 11,1 bilhões de reais. Que venha a próxima.

 

 

 

ACABOU A REGALIA

Por unanimidade, o Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou a lei que previa prisão especial para quem tem curso superior. O julgamento virtual foi encerrado na noite da última sexta-feira (31).

 

Os ministros acompanharam o entendimento do ministro Alexandre de Moraes, relator da ação protocolada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que questionava o benefício previsto no Código de Processo Penal (CPP).  Conforme o Artigo 295, inciso VII, do CPP, pessoas com diploma de curso superior de qualquer faculdade brasileira têm direito à pressão especial, não podendo ficar em uma cela comum com os demais detentos.

 

Para Moraes, não há justificativa para tratamento diferenciado com base no grau de instrução.

 

“Trata-se, na realidade, de uma medida discriminatória, que promove a categorização de presos e que, com isso, ainda fortalece desigualdades, especialmente em uma nação em que apenas 11,30% da população geral tem ensino superior completo e em que somente 5,65% dos pretos ou pardos conseguiram graduar-se em uma universidade. Ou seja, a legislação beneficia justamente aqueles que já são mais favorecidos socialmente, os quais já obtiveram um privilégio inequívoco de acesso a uma universidade”, afirmou o relator.

 

Além disso, o dispositivo não foi recepcionado pela Constituição. O texto original é de 1941.

 

Apesar da decisão do Supremo ficou mantida a prisão em cela especial para ministros, senadores, deputados, militares, sacerdotes, ministros do tribunal de contas, delegados, guardas civis, juízes, jurados do tribunal do júri, pessoas inscritas no livro de méritos e advogados. Pra esses o privilégio continua valendo.

 

 

 

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