Depois de seis meses e meio de administração, o governo Lula comemora e acredita estar vivendo em um “céu de brigadeiro”. Depois de muita desconfiança no início do governo com a política econômica comandada por Haddad o governo já desempacou a reforma tributária na Câmara Federal com aprovação folgada e tem visto os números da economia melhorarem dia a dia. Isso tem aumentado a avaliação positiva do governo segundo vários institutos de pesquisas.

A nova pesquisa Genial/Quaest, divulgada pela CNN na manhã desta quarta-feira (12), mostrou que um cenário mudou drasticamente desde a última rodada, feita em maio. Neste estudo, 47% do mercado financeiro brasileiro aparecem aprovando a política econômica do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), afirmando que está caminhando na direção correta, enquanto 53% avaliam que ela está sendo guiada de maneira errada.

O cenário mudou, porque em maio apenas 10% dos entrevistados acreditavam que a condução estava no caminho certo, enquanto 90% achavam o contrário. Para esta pergunta, foram entrevistados 94 gestores, economistas, analistas e tomadores de decisão das maiores casas de investimento de São Paulo e Rio de Janeiro entre os dias 6 e 10 de julho.

Em março era pior ainda. Na época, terceiro mês do mandato de Lula, 98% dos investidores acreditavam que a política econômica do presidente estava indo na direção errada, enquanto 2% achavam que estava indo no caminho certo.

Mesmo que a maioria ainda ache que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e Lula, estejam indo por um caminho errado na economia, a pesquisa mostrou que a mesma porcentagem – 53% – dos entrevistados acreditam que a economia vai melhorar nos próximos 12 meses. 21% acham que a situação ficará pior e 26% afirmam que o cenário se manterá do mesmo jeito. Em maio, apenas 13% dos participantes do mercado acreditavam que o futuro seria melhor e 61% eram pessimistas sobre os próximos meses. Em apenas um mês, avaliação positiva sobre a política econômica de Lula subiu de 10% para 47%, é ou não é motivo para comemorar.

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