quinta-feira, 21 de novembro de 2024

Brasil

Coluna Cairo Santos: FALTANDO DOIS DIAS PARA A ELEIÇÃO O IDEAL É RELAXAR

POR Jornal Somos | 28/10/2022
Coluna Cairo Santos:  FALTANDO DOIS DIAS PARA A ELEIÇÃO O IDEAL É RELAXAR

Redação Jornal Somos

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Lembra-se daquela máxima de que “futebol, religião e política não se discute”? Então, evitar levar a discussão desses temas para grupos de WhatsApp nesta reta final da campanha. A não ser que o grupo tenha sido criado para essa finalidade é essencial para terminar o processo eleitoral sem perder um amigo ou criar inimizade entre parentes. Mesmo em grupos próprios para esse fim, especialistas recomendam que um aviso seja fixado proibindo os membros de se atacarem. O certo é evitar que uma discussão se transforme em ataque. Além disso, é importante que cada integrante do grupo reflita o porquê de encaminhar conteúdos com conotação política. É apenas para expressar o que pensa ou tem como objetivo um diálogo entre as pessoas sobre os temas que atravessam nossas vidas? Entender que a sociedade é formada por indivíduos com pensamentos diferentes já é um grande passo para evitar discussões nos grupos. Dialogar não significa impor a sua opinião. Segunda-feira os seus amigos e parentes continuam os mesmos e o relacionamento, também será o mesmo, independente do resultado da eleição?


 

QUINTA-FEIRA DE CAOS

 

Esta última quinta-feira (27) mal havia começado e, faltando três dias para o domingo de eleição presidencial, o clima já era de caos. Na internet, um pedido de impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes esteve entre os assuntos mais comentados e, junto a isso, notícias sobre o pedido de adiamento do 2º turno das eleições foram divulgadas, gerando confusão e curiosidade dos leitores e eleitores.

 

Em relação ao pedido de impeachment de Moraes, que atualmente também é presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a ideia foi do senador Lasier Martins (Podemos-RS). O parlamentar justificou o pedido por “reiterados abusos expressos em crimes de responsabilidade”. Em pronunciamento na terça-feira (25), Martins referiu-se a uma petição protocolada por ele e baseada na Lei 13.869, de 2019, que dispõe sobre o abuso de autoridade, como instrumento para solicitar ao Senado que cumpra seu papel de julgar ministros do STF.

 

Um grupo de advogados pediu que o procurador-geral da República (PGR), Augusto Aras, enviasse uma ação ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) requerendo o adiamento da votação com a justificativa do pedido, o grupo diz que como o caso das inserções de rádio veio à tona às vésperas das eleições, seria impossível equilibrar as inserções entre Bolsonaro e o opositor, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A quinta-feira passou e nada aconteceu de novo, cortina de fumaça. Agora falta a sexta-feira, o sábado e o domingo. Será o que mais vem por aí?




 

A SUCESSÃO NA ALEGO CONTINUA DANDO O QUE FALAR.

 

As negociações para a presidência da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) estão a todo vapor. Nesta quarta-feira, 26, o líder do governo, deputado Bruno Peixoto (União Brasil) apresentou duas propostas. A primeira é a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que acaba com a possibilidade de reeleição à presidente no parlamento goiano.

 

Para aprovar a PEC são necessárias 10 sessões ordinárias, a partir da distribuição na Comissão de Constituição Justiça e Redação (CCJ) que deve acontecer na próxima terça-feira, 01.

 

 

Atualmente, o parlamentar considera desigual a disputa, pois acaba favorecendo o presidente que tem o poder de “barganhar cargos” em troca de aglutinar apoio para reeleição.  Como se isso só acontecesse na Assembleia. É fato em todo processo de reeleição. A segunda proposta altera o Regimento Interno da Casa visando a participação permanente do líder do governo nas comissões permanentes. 

 

 

Nos bastidores, Bruno já viabiliza sua eleição para presidente. Alguns parlamentares já foram procurados para aglutinar apoio. O líder também já solicitou uma lista com os cargos comissionados da Casa para “estudar” o quadro de funcionários.

 

 

Antes o processo era diferente, em junho de 2019, o deputado Virmondes Cruvinel (União Brasil) apresentou a PEC nº 331/16, que autorizou a reeleição do presidente da Assembleia Legislativa, que passou a ser permitido na Constituição Estadual e no Regimento Interno da Casa.

 

Coluna escrita por Cairo Santos - Jornalista Político e Esportivo

 

Contato: (64) 98116-3637

 

 

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