quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Imagem: Freepik
Quem já não ouviu a seguinte frase “meu avô fumou a vida toda e morreu com mais de 90 anos”. Normalmente é uma frase dita por um fumante para justiçar o vício do fumo. Acontece que o câncer de pulmão é um dos tumores malignos mais comuns e o tabagismo é o principal fator de risco para a doença, sendo o responsável por cerca de 85% dos casos. Além do câncer, o tabagismo contribui para o desenvolvimento de várias doenças graves, como as doenças cardiovasculares e respiratórias.
O mês de agosto é marcado pela campanha “Agosto Branco”, que busca conscientizar a população sobre os danos causados pelo consumo de cigarro e sua relação com o surgimento do câncer de pulmão.
O número de fumantes teve uma queda de 51,1% para 46,6%, pelo menos é o que mostram os dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS 2019), divulgados em 2021 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com o apoio do Ministério da Saúde. No entanto, no Brasil, o número de consumidores dessas substâncias ainda preocupa as autoridades da saúde. A cada ano, 160 mil pessoas morrem em decorrência do tabagismo no país.
Vale ressaltar ainda que nos últimos anos os cigarros eletrônicos, mais conhecidos como vapes, têm se popularizado, principalmente entre o público jovem, como uma possível alternativa menos prejudicial do que o fumo convencional. Contrariando esta perspectiva, estudos e pesquisas mostram que o uso de cigarros eletrônicos pode acarretar riscos significativos para a saúde pulmonar, incluindo o potencial surgimento de câncer de pulmão.
Os dispositivos eletrônicos não são opções seguras e possuem substâncias tóxicas além da nicotina, segundo o Inca. Apesar dos grandes avanços significativos no combate ao cigarro nas últimas décadas, com políticas de saúde pública e conscientização, novas maneiras de fumar surgiram e estas são tão prejudiciais quanto o modo mais tradicional.
No mundo, cerca de 2 milhões e 800 mil pessoas são acometidas pela doença, que surge de maneira silenciosa. Grande parte dos casos diagnosticados está diretamente associada ao uso de derivados de tabaco.
Dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca) mostram que com exceção do câncer de pele não melanoma, o câncer de pulmão é o terceiro mais comum em homens e o quarto entre as mulheres no Brasil. O risco de contrair a doença entre fumantes é de 20 a 60 vezes mais do que entre as pessoas que não usam tabaco.
A exposição passiva ao cigarro também é um importante fator de risco para o desenvolvimento da doença, que atinge o pulmão de forma violenta. Dessa forma, especialistas destaca que é importante estar em alerta para os sinais. “Rouquidão, lesões na boca, dificuldade de respirar, tosse e perda de peso são alguns dos principais sintomas da patologia. É sempre importante, além de abandonar hábitos que corroboram para a enfermidade no sistema respiratório, realizar exames de rotina e abandonar o sedentarismo,”. O tratamento do câncer é doloroso e na maioria das vezes não evita a morte, então a hora é agora para parar de fumar e preferir a vida.
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De acordo com a presidente da equipe, Kenia Leite, o objetivo é figurar entre as 5 melhores equipes da competição.