quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Imagem: Freepik
E a discussão continua sobre o benefício ou malefício do uso de armas de fogo. Tenho certeza absoluta que nunca se encontrará uma unanimidade, pois nunca deixará de existir os amantes do uso e os contrários ao uso. Afinal, arma de fogo protege o cidadão ou estimula a violência?
Nos últimos quatro anos, o Brasil registrou uma média de 26 novas armas a cada hora. No total, passou de 900 mil o número de registros feitos por CACs (colecionadores, atiradores esportivos e caçadores) durante o período. E a própria quantidade de CACs também disparou de 117 mil para quase 675 mil – e cada um deles tinha autorização para comprar e manter 30 armas de alto poder de fogo, a exemplo de um fuzil de R$ 15 mil. Na última sexta-feira, o governo federal editou um decreto para frear bruscamente o acesso a novas armas e reduzir a multiplicação dos clubes de tiro. A socióloga Carolina Ricardo, diretora-executiva do Instituto Sou da Paz, que estuda segurança pública desde 1999, sobre o assunto faz as seguintes observações:
Como tenho certeza que não encontrarei unanimidade sobre esse assunto, deixo aqui a minha opinião, respeitando todas as contrárias: arma de fogo foi criada para matar, nunca para se defender. Quem precisa defender o cidadão é o Estado que tem preparo e recebe pra isso, não terceirizar para o cidadão sua própria segurança, pronto, opinei.
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