quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
O Instituto de pesquisas Genial/Quaest foi o primeiro no Brasil a realizar uma pesquisa nacional sobre o desempenho do governo Lula. A pesquisa foi divulgada pelo Instituto na última terça-feira,14. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é aprovado (ótimo ou bom) por 40% dos brasileiros. O petista segue com enorme popularidade na região Nordeste, enquanto o pior resultado do seu governo está no Centro-Oeste.
Ainda de acordo com o levantamento do instituto de pesquisa, 24% tratam a gestão do atual chefe do Executivo federal como regular. Já 26% enxergam o trabalho do governante como ruim ou péssimo. Não souberam ou não quiseram responder representam 16%.
O Instituto tambémperguntou aos entrevistados se Lula se comporta como um presidente. Das pessoas que participaram do questionário, 65% disseram que o mandatário tem se comportado no cargo, enquanto 29% não gostam do comportamento dele.
O Nordeste é o local que o petista possui maior popularidade. Na região, ele tem aprovação de 62% da população. Já 22% tratam a gestão dele como regular 10% avaliam como negativa e 7% não quiseram responder.
Porém, os números são ruins no Centro-Oeste. A taxa de positivo é de 29%, com 22% de regular, 25% de negativo e 23% decidiram não responder.
No Norte, a taxa de aprovação é de 35%, enquanto 34% enxergam o novo governo como regular. A resposta negativa foi dada por 20% dos entrevistados e 12% não responderam.
No Sudeste, 34% classificam o governo como bom ou ótimo, com 23% tratando como regular e 24% como negativo. 20% não responderam. Já no Sul, a aprovação é de 34%, com 24% avaliando como regular e 23% como negativo. 20% não responderam.
A pesquisa questionou se os eleitores já sentem diferenças entre o governo Lula em comparação com a gestão anterior. Segundo os dados, 38% já notam diferença, sendo que 33% classificam Lula melhor do que o esperado. Consideram Lula pior do que esperava 18% e 11% não quiseram responder.
A economia (30%) e a área social (29%) é a maior preocupação da população. A saúde (11%) e a corrupção (8%) também foram mencionadas. Outros assuntos (7%), violência (6%) e educação (4%) entraram na lista. Não responderam representam 4%.
A pesquisa Quaest foi feita entre os dias 10 e 13 de fevereiro e escutaram 2.016 pessoas. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.
EX-PRESIDENTE BOLSONARO PODE SER INVESTIGADO PELA POLICIA FEDERAL
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luiz Fux enviou para a Justiça Eleitoral, nesta terça-feira (14), um pedido da Polícia Federal para ser instaurado inquérito contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por suspeita de uso indevido de crianças e adolescentes na sua campanha do ano passado.
Segundo esse pedido, que está em segredo de Justiça, esses menores de idade foram usados em situações que incitariam o uso de armas.
A solicitação de inquérito policial foi feita ao Supremo em 25 de novembro do ano passado, quando Bolsonaro ainda era presidente da República e tinha foro especial na corte.
Na decisão desta terça, Fux afirma que, considerando o fim do mandato presidencial de Bolsonaro, o caso não é mais de responsabilidade do STF.
AUXÍLIO BRASIL ESTA RECHEADO DE IRREGULARIDADES SEGUNDO GOVERNO
Dados oficiais do Ministério do Desenvolvimento Social e Cidadania mostram que o número de famílias unipessoais beneficiárias do Auxílio Brasil mais que dobrou ao longo de 2022. Em novembro de 2021, havia 2.206.483 famílias com um único membro recebendo o benefício. Um ano depois, em novembro de 2022, este grupo havia crescido 156%, alcançando 5.663.191 - superior à população de Alagoas. Este grupo é apontado como uma das categorias com maior potencial para recebimento indevido do benefício a partir de informações falsas sobre a estrutura das famílias beneficiárias. Por motivos como esse, o grupo é um dos focos do pente-fino que vem sendo realizado desde o fim do ano passado pelo governo federal no Cadastro Único, que reúne os beneficiários de programas sociais federais.
Órgãos como o TCU já alertavam para a alta significativa nos números e que as novas regras criadas para o benefício, implementadas ainda no governo de Jair Bolsonaro, incentivaram declarações falsas sobre a composição familiar.
O problema estaria na possibilidade de integrantes de uma mesma família se registrar separadamente para obter mais recursos.
Nesta segunda-feira (13), o ministro Wellington Dias anunciou que as novas regras para o programa, que volta a se chamar Bolsa Família, já estão prontas e devem ser apresentadas na próxima semana ao presidente Lula.
Os dados mais recentes apontam que quase 22 milhões de famílias recebem o Auxílio Brasil, mas o governo vê indícios de que pelo menos 2,5 milhões destas famílias recebem o benefício de maneira indevida.
Coluna escrita por Cairo Santos - Jornalista Político e Esportivo
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