Como muitos já sabem, temos diversas leis de fomento à cultura, inclusive na publicação dessa coluna, temos edital em aberto de uma, conforme divulgado aqui. A lei sob polêmica, dessa vez, é a famosa e comentada Lei Rouanet, a mais popular de todas essas leis.

O caso é do cantor Eduardo Costa, que costumava dizer aos quatro cantos que os recursos obtidos por meio da lei, eram para “artistas safados” que “mamavam nas tetas do Estado”. Pelo visto, ele mudou rapidinho de opinião, depois da derrota de Jair Bolsonaro (que o cantor defendia com unhas e dentes). O cantou recebeu autorização do Ministério da Cultura, para captar cerca de R$ 996,5 mil, por meio da Lei Rouanet, até dezembro deste ano.

Segundo publicado pela coluna de Guilherme Amado, do Metrópoles, Costa vai usar o dinheiro na gravação de um DVD. "A empresa autorizada a captar os recursos chama-se Churrasco, Cerveja e Viola – C.C.V. Eventos LTDA e pertence a Leandro Restino de Souza Porto. Ele é sócio de Edson Vander da Costa Batista, nome verdadeiro de Eduardo Costa, em outra empresa, a Fox Vision LTDA", publicou Amado.

O sócio do cantor anexou ao projeto de captação, um documento em que o sertanejo afirma estar ciente da proposta para financiar o DVD com a Lei Rouanet. Ainda segundo o colunista, o termo foi assinado de próprio punho pelo cantor e enviado para a Secretaria de Economia Criativa e Fomento Cultural do Ministério da Cultura.

Em abril deste ano o músico disse que agiu como "babaca" nas eleições ao apoiar Bolsonaro. “A única coisa que eu me arrependo disso tudo foi da política. Se eu pudesse voltar, jamais falaria disso. Acho até que fui um pouco babaca. Eu reconheço minha babaquice, me envolver nisso, nada a ver”, disse o músico.

E você, o que acha? Hipocrisia? O cantor está certo em admitir seus erros e usar do fomento à cultura, como muitos já o fazem? Deixe aqui sua opinião!

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