quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
Segundo o publicado na Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), foi realizada uma pesquisa com cafeicultores das principais regiões produtoras do país para saber o desempenho da safra em 2018 e o perfil da atividade no País.
Foi feito um levantamento com produtores das variedades arábica e conilon em Goiás, São Paulo, Paraná, Espírito Santo, Bahia, Rondônia e Minas Gerais. A pesquisa foi realizada online em outubro e novembro e presencialmente na Semana Internacional do Café, no mês passado.
O levantamento abordou pontos como qualidade, produção, comercialização, problemas com pragas e doenças na lavoura e características fundiárias das propriedades. Segundo a pesquisa, 68% dos produtores responderam que tiveram um café de qualidade melhor em relação à safra anterior, enquanto 23% produziram um grão com a mesma qualidade e 9% inferior.
Para 84% dos participantes, ao volume colhido foi superior ou igual ao de 2017, reflexo da bienalidade positiva e do clima favorável neste ano.
O levantamento apontou também que 64% não fazem contratos de venda futura da produção, optando por vender a lavoura no momento da colheita ou armazenar os grãos na propriedade para comercialização no mercado físico. Por outro lado, 36% afirmaram realizar a venda futura, dos quais 23% por meio de cooperativas e 13% de outras formas, como pelas corretoras.
Ainda de acordo com o estudo, 36,2% disseram que a ferrugem foi a principal doença que atacou a lavoura, seguida por bicho mineiro (22,8%) e broca do café (22,6%).
A pesquisa apontou, ainda, o perfil fundiário dos cafeicultores e constatou que 66% das propriedades têm menos de 20 hectares, o que mostra a importância dos pequenos produtores para a atividade.
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