quinta-feira, 21 de novembro de 2024

Brasil

Cidadãos que estavam na Turquia são repatriados pelo Brasil

POR Thaynara Morais | 11/02/2023
Cidadãos que estavam na Turquia são repatriados pelo Brasil

Foto: Mahmut Bozarslan/AP Photo/picture alliance

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Neste sábado (11), 17 cidadãos brasileiros que estavam na Turquia devem chegar à Base Aérea do Galeão, no Rio de Janeiro, de acordo com nota do Ministério de Relações Exteriores.

 

 

De acordo com o texto, o governo brasileiro tomou “providências logísticas e diplomáticas” para repatriar os brasileiros e seus familiares que foram afetados pelo terremoto de magnitude 7,8 que atingiu a Turquia e a Sírias no começo da semana.

 

 

Os 17 cidadãos voltam na mesma aeronave da Força Aérea Brasileira que levou ajuda humanitária do Brasil para a Turquia.

 

 

 

Situação na Turquia

 

O número de mortos nos dois países ultrapassa 24 mil.

 

 

A ajuda humanitária começou a chegar à Turquia, porém o acesso à Síria, que está em guerra civil onde o regime é sancionado pela comunidade internacional, é mais complicado.

 

 

Volker Türk, alto comissário da ONU para os Direitos Humanos, pediu um cessar-fogo imediato na Síria para facilitar o fornecimento de ajuda.

 

A ajuda pela ONU só pode ser enviada às áreas controladas pelos rebeldes no noroeste através de uma passagem de Bab al Hawa, na fronteira com a Turquia.

 

 

As estradas por esta passagem estão em péssimo estado, segundo as Nações Unidas, o que complica o fornecimento de ajuda. A guerra também destruiu hospitais e provou problemas no abastecimento de energia elétrica e água na Síria.

 

 

A diplomacia turca disse que está trabalhando para abrir outros dois pontos de passagem "com as regiões sob controle do governo sírio, por razões humanitárias".

 

 

Risco de cólera

 

Este foi o terremoto mais intenso na Turquia desde 1939, quando 33 mil pessoas morreram na província de Erzincan.

 

 

De acordo com os balanços oficiais mais recentes, o terremoto, de magnitude 7,8, e que foi acompanhado por mais de 100 réplicas.

 

 

Foi calculado pela OMS que 23 milhões de pessoas estão "potencialmente expostas, incluindo cinco milhões que são vulneráveis". A organização teme uma crise de saúde.

 

 

As organizações humanitárias expressaram preocupação com uma eventual propagação da cólera, doença que voltou a ser registrada na Síria.

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