sexta-feira, 26 de setembro de 2025
Foto: Planalto
O ministro do Turismo, Celso Sabino, entregou nesta sexta-feira (26) sua carta de demissão ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), após o União Brasil oficializar o desembarque do governo. A decisão faz parte do acordo da federação União Progressista, que reúne União Brasil e Progressistas (PP), determinando que todos os filiados deixem cargos na gestão federal.
“Conversei com o presidente em virtude da decisão do meu partido e vim cumprir meu papel. Entreguei meu pedido de saída do Ministério do Turismo, em respeito à deliberação do União Brasil”, declarou Sabino a jornalistas.
Apesar do pedido, o ex-ministro afirmou ter esperança de permanecer no cargo. Segundo ele, Lula sinalizou a possibilidade de manter um diálogo com a legenda para avaliar uma saída negociada. Nos bastidores, aliados avaliam que o Planalto busca acordo para que Sabino siga no posto ao menos até a COP-30, prevista para novembro em Belém (PA).
A saída atinge também André Fufuca, ministro do Esporte, ambos deputados licenciados. Enquanto deixam os ministérios, União Brasil e PP mantêm apadrinhados em outras pastas e estatais, como Waldez Góes (Desenvolvimento Regional), Frederico de Siqueira Filho (Comunicações) e Carlos Vieira (presidente da Caixa Econômica Federal).
A decisão de desembarque ocorreu após críticas de Lula, que cobrou lealdade dos ministros em reunião ministerial e afirmou que integrantes que não se sentissem à vontade em defender o governo deveriam sair. O episódio gerou desconforto nas siglas e fortaleceu o movimento de aproximação com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), cotado para disputar a Presidência em 2026.
Com o afastamento de União Brasil e PP, a base de apoio de Lula na Câmara pode cair para 259 deputados, apenas dois a mais que a maioria simples, dificultando ainda mais a articulação do governo no Congresso.
Com informações de Jornal Opção.
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