quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
Após convenção realizada pelos caminhoneiros em dezembro do ano passado, através do Conselho Nacional de Transportes Rodoviários de Cargas (CNTRC), ficou aprovada uma greve da categoria que está marcada para o dia 1º de fevereiro. Isso segundo publicação feita pelo site Metrópoles. O protesto foi aprovado por transportadores rodoviários de cargas, associações, sindicatos e cooperativas que fazem parte do conselho.
Essa nova paralisação dos caminhoneiros em todo o país teria como motivo principal a alta do preço do diesel e o projeto de lei (PL) da BR do Mar, que estabelece a cabotagem no ramo de transportes. O presidente do CNTRC, Plínio Nestor Dias, inclusive reforça que não há nenhum caráter político, ao contrário de vídeo que circula em uma rede social que diz que a pauta é contra os governadores.
Quanto ao preço do combustível, os motoristas de caminhão se mostram contrários à Política de Preço de Paridade de Importação (PPI) aplicado pela estatal Petrobras. Desde março de 2019, a Estatal reajusta o valor do combustível nas refinarias a cada 15 dias, entretanto, a medida é considerada abusiva pelas entidades de classe.
Além destas motivações acima, os motoristas pedem também a instituição de um piso mínimo de frete e o Código Identificador da Operação de Transporte (Ciot) “para todos”. O código ajuda a regulamentar e fiscalizar o pagamento do valor do frete.
No Brasil há 1 milhão de caminhoneiros com registro de Transportador Autônomo de Carga (TAC). Conforme dados da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Em maio de 2018, a categoria realizou uma paralisação de 9 dias, que provocou um caos na economia do país. Na época, os caminhoneiros reivindicavam a isenção de pedágio para eixos suspensos, a criação de um marco regulatório para a profissão e o fim dos ajustes diários no preço do diesel. Agora é aguardar a data e ver o que será realizado para melhorar as negociações junto ao Conselho.
(Com informações do Metroples e ANTT)
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