quarta-feira, 03 de dezembro de 2025

Caminhoneiros discutem possível paralisação nesta quinta-feira (4); líder fala em ato “dentro da legalidade”

POR Marcos Paulo dos Santos | 03/12/2025
Caminhoneiros discutem possível paralisação nesta quinta-feira (4); líder fala em ato “dentro da legalidade”

Foto: Agência Brasil

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Em uma publicação nas redes sociais, Francisco Dalmora Burgardt — conhecido como Chicão Caminhoneiro e um dos autoproclamados líderes da categoria — anunciou a possibilidade de uma paralisação nacional de caminhoneiros nesta quinta-feira (4).

 

Nesta semana, Chicão esteve no Palácio do Planalto para protocolar um documento informando sobre o movimento. Ele estava acompanhado pelo advogado Sebastião Coelho, ex-desembargador do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e pré-candidato ao Senado pelo Novo.

 

Representando a União Brasileira dos Caminhoneiros, Chicão afirmou que o objetivo do ato é pressionar por melhorias para a classe, incluindo aposentadoria especial, reestruturação do Marco Regulatório do Transporte de Cargas e maior estabilidade contratual.

 

Segundo ele, o movimento busca respaldo jurídico:
“Estamos protocolando o movimento para trazer a legalidade jurídica dessa ação que vamos iniciar a partir do dia 4 de dezembro. Doutor Sebastião Coelho estará conosco, nos acompanhará. Teremos todo o suporte jurídico necessário para o ato.”

 

Chicão também destacou que os caminhoneiros não pretendem impedir o direito de ir e vir da população.
“Temos que respeitar toda a legislação no sentido de permitir o livre trânsito das pessoas”, disse na gravação publicada em suas redes sociais.

 

Até o momento, após a visita ao Planalto, não houve novas mobilizações da categoria. Em agosto, Chicão e Sebastião chegaram a anunciar outra possível paralisação, que não se concretizou.

 

Histórico de paralisações

 

A categoria já protagonizou grandes mobilizações no país. Em 2018, durante o governo Michel Temer, caminhoneiros bloquearam rodovias em protesto contra o aumento dos combustíveis. O impasse durou dez dias, gerou desabastecimento e levou o governo federal a negociar e aceitar parte das reivindicações.

 

Em 2021, durante o 7 de Setembro, caminhoneiros se deslocaram a Brasília, onde apoiadores do então presidente Jair Bolsonaro protestaram na Praça dos Três Poderes. A segurança reforçada, a pedido do ministro Luiz Fux e do governador do DF, Ibaneis Rocha, garantiu um movimento pacífico.

 

 

 

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